MANOEL FAÇANHA
A disputa da 6ª edição da Copa Verde de Futebol não entrou no calendário de atividade da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), mas isso não quer dizer que o torneio não seja realizado na próxima temporada.
Sem a verba dos direitos de transmissão, oriundas do canal Esporte Interativo (canal esportivo que fechou suas portas no país), a CBF passou a buscar outro parceiro para não acabar com o torneio e as negociações entre a entidade futebolística e a empresa binacional de Itaipu está em estágio bem avançado para a mesma patrocinar o torneio de apelo ambiental.
Negociações
Nas últimas semanas, o presidente da CBF, Antônio Carlos Nunes, declarou na mídia paraense que a entidade está muito próxima de fechar uma negociação com a direção da Usina de Itaipu, localizada no Paraná. Segundo o dirigente, a única exigência da empresa é que a competição tivesse a participação de times do Paraná e do Paraguai, já que é o local onde a representação atua.
“Nós estamos esperando apenas um documento para fechar de vez o negócio com a usina de Itaipu. Já está tudo muito bem encaminhado e bem próximo do desfecho. A condição que Itaipu fez foi colocar clubes do Paraguai, uma vez que a empresa tem representações nos dois países. Aceitamos na hora”, disse Nunes, ao jornal O Liberal.
Fórmula de disputa
Nunes explicou ainda que a nova fórmula de disputa do torneio permitirá que as equipes sejam divididas em grupos no Brasil e no Paraguai. O dirigente disse ainda que nas semifinais ou nas finais, brasileiros e paraguaios se encontrariam.
Premiação
No modelo atual, a CBF distribui a cifra de R$ 500 mil aos clubes participantes. No entanto, o grande incentivo para se vencer a competição diz respeito ao fato do vencedor ser inserido na 5ª fase da Copa do Brasil (Oitavas-de-final) e, assim, garantindo uma cota de participação no valor de R$ 2,4 milhões.
VEJA OS CAMPEÕES
Paysandu (2016, 2018)
Luverdense (2017)
Cuiabá (2015)
Brasília-DF (2014)
