A Federação de Futebol do Acre (FFAC) lança nesta quarta-feira, 20 de dezembro, mais uma edição de Futebol Acreano em Revista. A sétima edição. Por sete consecutivos anos a entidade nativa registra em palavras e fotografias as suas atividades, valorizando aqueles que se destacaram no ano.
Pra quem não viu nenhuma das seis edições anteriores, eu esclareço que a revista é composta, basicamente, de três eixos: as competições realizadas durante a temporada (desde os campeonatos profissionais até os torneio dos jovens da base); os perfis de velhos ídolos; e fotografias de época.
O jornalista Manoel Façanha é o encarregado de juntar as informações relativas às competições da temporada. Ele tanto escreve quanto fotografa. Ao velhinho aqui que vos escreve essas mal traçadas compete a tarefa de fazer a arqueologia da memória. E o Danto Freitas processa a diagramação.
É um trabalho intenso que ocupa boa parte do nosso tempo o ano inteiro. Primeiro, porque as competições vão acontecendo gradativamente. Então, quando acaba uma, já está começando outra. E segundo, porque alguns personagens dão uma canseira enorme para encontrar e agenda-los.
Mas o resultado final compensa a intensidade do trabalho. Isso porque a gente acaba descobrindo aspectos muitas vezes desconhecidos da vida e da carreira de muitos desses personagens. Não raro, só se sabe uma pequena ponta de um iceberg da história deles. E então é a chance de saber algo mais.
Nesta edição de 2017, entre outros antigos e atuais personagens do futebol acreano, aparecem os nomes de Marcello Altino, Carlinhos Bonamigo, Klowsbey, Marcelo Brás, Araújo Jordão, Polaco, Valdir Silva, Augusto, Manoel Façanha, Joaquim Ferreira, Mário Mota, Nino… etc.
E aparece nesse número até o perfil de um ídolo que já não está mais por aqui por esse lado da vida. A história do Bico-Bico, uma das lendas do futebol acreano que partiu para outra dimensão no ano de 2009. A substância física desse genial ponteiro deixou de existir, mas o nome dele continua vivo.
Com mais essa edição de Futebol Acreano em Revista, sobe para sessenta e três o número de personagens que já ganharam as páginas da publicação. No meu entendimento, é um número bem expressivo. Mas existem ainda centenas de outros grandes personagens disponíveis por aí.
Certamente, a revista jamais dará o destaque merecido a todos os personagens que fizeram (fazem) o futebol acreano ser o que é. Mas, de qualquer forma, acho que o resgate vale a pena. Inclusive porque muitos que não saíram (saem) nos perfis aparecem nas fotografias. Enfim, outra revista!