Nas duas primeiras rodadas da Série C do Campeonato Brasileiro o Atlético-AC venceu em casa o Remo (1 x 0) e depois perdeu para o Santa Cruz (3 x 1). Jogou com dois clubes favoritos a passarem às quartas de final, sendo o primeiro embalado pelo título paraense recém-conquistado.
Na próxima rodada tem outra pedreira: o Náutico. Empate contra o time pernambucano talvez não seja má resultado para o Galo, mesmo jogando em casa, se pensar que o Náutico é também favorito a ir para outra fase da competição.
Porém, o Atlético-AC terá que lutar muito para garantir pontos dentro e principalmente fora de casa com outros clubes que, teoricamente, de seu grupo, parecem menos competitivos do que Santa Cruz, Náutico e Remo – embora este último nunca tenha participado da Série A do Campeonato Brasileiro no formato de pontos corridos; chegou apenas a disputar a B.
O fato é que esses três clubes carregam muito de sua tradição, artimanhas e estrutura para dentro da Série C. Isso já é um bom caminho andado para eles chegarem à B.
Na Série A, é bom os corintianos, até agora 100% no campeonato, ficarem atentos. O Timão ganhou mais uma competição pela frente semana passada. Trata-se da Copa do Brasil – joga no dia 25 de abril contra o Vitória. Tem ainda a Libertadores que entra na fase decisiva dos grupos.
Enfim, é aquela velha questão do calendário brasileiro, sempre muito cheio de jogos difíceis e de viagens longas. Esse ano a Copa do Mundo fez o favor de apertar ainda mais a agenda dos clubes.
Não se pode dizer que já aconteceu algo inesperado no futebol da elite. Percebe-se claramente partidas muito parelhas no Brasileiro da Série A, se sobressaindo mais o Corinthians pela goleada aplicada fora de casa no Paraná – que já desde antes de se iniciar a competição havia entrado na lista de muito cronistas como clube candidato ao rebaixamento.
Aviso maior talvez seja aos cruzeirenses, por enquanto, de que mesmo com o início natimorto do Brasileirão, é preciso começar a arrancar alguns pontinhos – já se foram seis em duas rodadas. Lá na frente não adianta chorar…
Aliás, já que citei Copa do Mundo, nunca vi nada igual. Estamos a menos de dois meses do torneio. Nem parece. O País mergulhado numa crise sem fim e indefinições de seu rumo pelo menos até o final do ano, a seleção brasileira está em segundo plano, com razão.