A seleção brasileira de futebol encerra neste domingo a sua preparação para a Copa do Mundo de 2018. O adversário nesse último amistoso vai ser a Áustria, país que não conseguiu se classificar para o Mundial da Rússia e, atualmente, ocupa apenas o vigésimo sexto posto no ranking da Fifa.
A Áustria, pra falar a verdade, embora não possa ser considerada nenhuma “galinha morta”, também jamais esteve entre as seleções mais fortes do planeta. Quando se fala nesse país europeu, em vez de futebol, a gente costuma lembrar é dos grandes compositores que nasceram por lá.
Casos, só para citar meia dúzia de três ou quatro, de Wolfgang Amadeus Mozart, Franz Schubert, Johann Strauss, Joseph Haydn e Hans Koller. Numa Copa do Mundo de música clássica, penso que estes caras formariam um time imbatível. Foram craques acima de qualquer suspeita.
Sim, eu sei, teve toda essa gente boa nascida na pátria austríaca, mas teve também gente, digamos, não tão boa assim. Foi numa pequena cidade ao norte desse país que veio ao mundo o psicopata Adolf Hitler, um dos bigodinhos mais perversos da história da Terra. O tal outro lado da moeda.
Independente, porém, dos filhos da Áustria, e voltando para o fio da meada desta crônica, o que mais interessa aos torcedores brasileiros nesse momento é como a seleção amarela vai se comportar com a presença do Neymar entre os titulares (no jogo contra a Croácia ele começou na reserva).
Neymar vem de uma contusão no dedinho mínimo do pé direito. Quando um atleta de alta performance se contunde e passa um período sem jogar, normalmente existe um hiato de tempo para a sua plena recuperação. Então, é agora que a gente vai ver se o craque está pronto para a Copa.
Quando digo “estar pronto para a Copa” me refiro, principalmente, à questão psicológica e aos reflexos do jogador. Não são todos que demonstram plena confiança logo depois de voltar de uma lesão. E quanto aos reflexos, Neymar precisa pressentir o “sarrafo” dos adversários. Antever!
Quando o jogador não está confiante da sua total recuperação, o normal é se esquivar de choques e jogadas mais ríspidas. E se não estiver com os reflexos apurados, vira presa fácil para os zagueiros “carniceiros”. Se o craque adversário puder ser tirado de campo, que se dane o fair-play.
Então é isso. Como eu disse lá no começo do texto, a seleção brasileira faz o seu último teste. Depois disso é só aguardar o dia da estreia na Copa, na esperança de que tudo corra bem. Nas derrotas tudo perde o sentido. E a esperança é sempre a última a morrer no coração apaixonado dos lutadores!