Poucos dias atrás vi que o CSA tem mais de 70% de chances de ir para a Série A do Campeonato Brasileiro ano que vem. Só estão acima dele o Fortaleza, provavelmente o campeão da Segundona (com méritos, aliás), e o Goiás.
O restante das equipes, ou seja, do time alagoano para baixo, a probabilidade de alguém subir para a elite do futebol brasileiro aponta todos com chance de menos de 50% – mas um deve ir pois há quatro vagas para o andar de cima.
Mas detendo-se ao CSA, fico imaginando como seria um Campeonato Brasileiro da Série A com a presença da equipe alagoana. É aquilo que a gente sempre desejou para o bem do futebol – certa diversificação de participação de clubes; enfim, um Campeonato Brasileiro de elite mais nacional.
Seria um avanço interessante. Um time que recém subiu da Série C – inclusive foi campeão em 2017 – e agora vai ao topo do Brasileirão; e também a primeira participação na competição quando ela se tornou de pontos corridos e menos clubes (a partir de 2003).
O CSA foi campeão alagoano esse ano. Teve uma presença medonha na Copa Nordeste e foi eliminado na Copa do Brasil pelo São Paulo na segunda fase.
O CRB, por outro lado, seu eterno rival em Alagoas, luta para não cair – a estatística indica por volta de 60% de ser rebaixado à Série C – dá tempo, portanto…
No entanto, a equipe alagoana do CSA na Série A dá um respiro nesse domínio sul-sudeste da competição. Fico imaginando o Flamengo, o Corinthians, o Grêmio, o Cruzeiro jogando no Rei Pelé em Maceió num domingão.
Um calorão e tanto – humano e de temperatura ambiente -, diferente daqueles mornos jogos no estádio Durival Britto, também conhecido como Vila Capanema, em Curitiba, onde o Paraná manda suas partidas neste Brasileirão.
Esta mais do que na hora da elite do futebol receber algo menos previsível entre os times nacionais. Vai ser bom ter um novo Estado na tabela da competição nacional mais importante do País. Ganha o povão e a diversidade.