Continuando a sua agenda de amistosos pós-copa do mundo, a seleção brasileira de futebol vai entrar em campo duas vezes nos próximos dias. Sexta-feira, 12, os comandados do técnico Tite vão enfrentar a Arábia Saudita. E na terça-feira, 16, o adversário da vez vai ser a Argentina.
Anteriormente, no dia 7 do mês passado, os brasileiros derrotaram os Estados Unidos por 2 a 0. Jogo fácil, daqueles em que até com um jogador a menos dava para ter vencido. E no dia 11 também do mês passado, o Brasil derrotou El Salvador por 5 a 0. Mais fácil ainda. Uma galinha morta!
Espera-se que esses próximos jogos ofereçam um grau maior de dificuldade para a seleção brasileira do que aqueles dois do mês passado. Afinal de contas, a Arábia Saudita andou aprontando na Copa da Rússia. E a Argentina, até quando está mal costuma engrossar o caldo contra a gente.
Quando eu digo que a Arábia Saudita andou aprontando na Copa do Mundo, me refiro à vitória da citada seleção contra o Egito por 2 a 1. É verdade que não foi uma vitória contra uma seleção de ponta do futebol mundial. Mas, como os sauditas raramente vencem, já foi um feito e tanto.
E quando eu digo que a Argentina costuma engrossar o caldo, me baseio na história do confronto entre nós e eles, porque, a rigor mesmo, na Copa da Rússia eles não jogaram porcaria nenhuma. Los Hermanos só venceram uma (2 a 1 contra a Nigéria) das quatro partidas jogadas na Copa.
Depois da Copa, a Arábia Saudita jogou apenas uma vez. Jogou em casa e empatou com a Bolívia em 2 a 2. Empatar com a Bolívia, convenhamos, não chega a se constituir, necessariamente, numa façanha. É que os bolivianos até hoje não descobriram se a bola é redonda ou quadrada.
Enquanto isso, igualmente depois da Copa, a Argentina jogou duas vezes. Meteu 3 a 0 na seleção da Guatemala (ou seja, em ninguém) e empatou com a Colômbia em 0 a 0. Com isso, com esse empate com os cafeteiros, penso que vai longe o tempo em que um tango soava melhor que um blue.
Ao fim e ao cabo, levando em conta todos os fatores da equação, apesar de se imaginar que as dificuldades dessa vez serão maiores, eu creio que o Brasil tem obrigação de vencer uns e outros. Dá sim pra fazer o camelo dos árabes passar pelo buraco da agulha e botar os argentinos pra sambar.
É isso. No mais, só pra lembrar que “o jogo só acaba quando termina”. Ganhar um turno não significa botar a mão na taça. No torneio da democracia ora em andamento nas terras brazilis, muitos já ficaram estendidos no pó da estrada. Mas ainda não dá pra dizer quem vai beijar a mocinha no final!