Geison Morais, gestor de futebol, lamenta a viagem desgastante do Galo Carijó. Foto/Arquivo Pessoal Geison Morais.

Galo vai enfrentar maratona até Varginha – MG

MANOEL FAÇANHA

O time do Galo Carijó vai encarar uma verdadeira maratona até chegar à cidade de Varginha – MG, local do próximo compromisso da equipe celeste pelo Campeonato Brasileiro da Série C, quando terá pela frente no próximo domingo (12) o Boa Esporte-MG.

Conforme a programação, o time celeste tem embarque programado para a madrugada do próximo sábado (11) com a equipe passando pelas cidades de Manaus-AM, Brasília-DF e Belo Horizonte. Lá na capital mineira, a delegação embarca num ônibus até o seu destino final. A viagem terrestre está programada para seis horas de duração.

O gestor de futebol celeste, Geison Morais, tentou encurtar a viagem do clube até a cidade mineira, mas a empresa que administra a logística de viagens dos clubes participantes da Série C argumentou que a ausência de voos a cidade de Rio Branco dificulta um melhor planejamento para o deslocamento do campeão acreano.

Evasão de renda?

Em entrevista concedida ao meio dia desta terça-feira (7) ao programa Lance Esportivo da Rádio Difusora Acreana, o gestor de futebol do Galo Carijó, Geison Morais, reclamou, segundo ele, de uma suposta evasão de renda na partida do último domingo contra o Ypiranga-RS. Morais acredita que o estádio tinha bem mais do que os 628 pagantes divulgados no borderô do jogo.

O dirigente explicou ainda que para o próximo jogo do Galo Carijó dentro de casa, o clube irá apertar o cerco contra aqueles torcedores que não querem pagar ingresso. Geison Morais prega ainda o fim da cultura da “gratuidade”, onde uma parcela do torcedor usa o recurso da chamada “carteirada” ou ainda vive na busca de ingresso gratuito. “Futebol se faz com dinheiro e parte do torcedor precisa entender que ele precisa colaborar para ajudar a sustentar parte da folha de pagamento dos jogadores”.

O dirigente finalizou explicando que na partida entre Atlético e Ypiranga-RS ocorreu um déficit no borderô de R$ 700, após pagamento de todas as despesas.