MANOEL FAÇANHA
Após 39 dias de paralisação do Campeonato Acreano/2020, competição suspensa pela pandemia do covid-19, dirigentes das equipes do Andirá e Vasco da Gama vive o dilema da permanência ou não no torneio e, a ausência de uma punição, serve como um empurrão para a desistência.
Sem dinheiro em caixa para a sequência do estadual, o presidente andiraense, professor Afonso Alves, explicou que a desistência do clube na competição é algo quase certo. Segundo ele, existem 90% de desistência, mas ainda pretende decidir em conjunto com o grupo de jogadores a saída ou não da competição.
Em conversa com o globoesporte.com, o dirigente andiraense comentou que o clube conta com o contrato de 18 jogadores profissionais, mas todos encerrando neste final de mês, assim não vislumbrando renovação dos mesmos, isso pela ausência de patrocínio.
Não muito diferente da realidade do Andirá, a situação do Vasco da Gama, presidido pelo desportista Renato Machado, também pode seguir o rumo da retirada da competição, mas o dirigente prefere analisar a ideia friamente e ainda sonha com a chegada de parceiros para a continuidade do clube na competição, apesar de reconhecer que o cenário econômico não ajuda.