Brasília, DF, 06 (AFI) – Ex-presidente do Fortaleza-CE, o Senador da República Luís Eduardo Granjeiro Girão – Eduardo Girão – do Podemos, esteve presente ao primeiro dia do 45º Congresso Brasileiro de Cronistas Esportivos da Associação Brasileira de Cronistas Esportivos (Abrace), e se tornou o primeiro político a participar de uma mesa de direção em congresso da entidade.
Convidado pelo amigo Alano Maia, vice-presidente da Abrace, Eduardo Girão disse ter se sentido honrado com o convite e fez algumas promessas para os cronistas que estão participando do Congresso que está sendo realizado no Grand Hotel Bittar , em Brasília-DF.
“Eu fico muito feliz de colaborar com a classe de cronistas. Estamos aqui nestes 45 anos da Abrace e isso é uma história pra contar, muita tradição nesse trabalho heroico de todos os cronistas esportivos do Brasil. A gente aprendeu a ter carinho pela classe quando fui presidente do Fortaleza, onde pude conviver mais de perto com os cronistas esportivos”. Falou Girão, que complementou.
“Foi uma experiência na minha vida memorável. E eu tenho muita gratidão porque ali eu vi muitos profissionais respeitáveis, pessoas comprometidas com a qualidade da informação, abnegados, muitas vezes fazendo um trabalho no peito e na raça, sem apoio. Temos muito a evoluir no País. Quero me colocar à disposição de vocês no Senado Federal pra ajudar no que foi possível”.
O senador falou também sobre o veto do presidente sobre o auxílio emergencial solicitado por ele e que foi votado na última quarta-feira.
“Na quarta-feira teve a história do veto. Olha a coincidência, na véspera do evento aqui eles votaram colocaram em votação a emenda e foi uma negociação que aconteceu em bloco do governo com vários partidos e eu não aceitei. A gente tinha conseguido emplacar essa emenda, e o bloco veio junto e aceitou o veto”, explicou Girão (à esquerda).
O Senador do podemos falou ainda sobre a classe política e não teve nenhum constrangimento ao dizer que a classe é mal vista pelos acontecimentos recentes.
“A classe política hoje é muito mal vista e com legitimidade, porque os exemplos são infelizmente, na sua maioria, com exceções sim, mas em sua maioria passam a mensagem equivocada de falta de gestão e desonestidade. Não vejo outra forma de a gente mudar isso, se não com pessoas de bem entrando política e procurando realmente fazer diferença”.
Girão mais uma vez fez questão de se colocar à disposição da classe repetindo o que já havia dito anteriormente frisando sua posição quanto aos cronistas esportivos.
“Mais uma vez quero me colocar à disposição no que for necessário. O próximo evento já estou sabendo que o Artur está organizando e deverá ser em Campinas. Vou dar um jeito de colocar na agenda para estar junto, tentar levar algum senador de São Paulo e até um grupo grande de políticos para prestigiar a 46ª edição do Congresso da Abrace.
Eduardo Girão também foi questionado sobre algumas falas Ailton Coca (à direita), da ACEMS, Associação do Mato Grosso do sul, propôs uma monção como gratidão pela boa vontade ao colocar uma emenda que favorecesse a classe de radialista e cronistas esportivos. Imediatamente a monção foi aprovada por unanimidade e no próximo Congresso Eduardo Girão receberá na cidade de Campinas.
Do Espírito Santo veio uma pergunta muito interessante e de interesse dos radialistas e dos cronistas esportivos. Jair de Oliveira (abaixo), representante da ACEC, questionou Eduardo irão sobre apoio para os radialistas que divulgam a loteria, já que desde os primórdios sempre foram eles que anunciavam os números sorteados e nunca tiveram reconhecimento do Governo.
“Muito bem lembrado e até coerente. Já esperávamos esta previsão e tem tudo a ver. Desde pequeno quando eu via a zebrinha no Fantástico. A gente acompanhava e participava daquilo. E os cronistas divulgavam e realmente era uma forma de retribuir essa divulgação. Eu estive analisando esta questão de sorteios e existe uma preocupação minha que é muito grande”, falou e complementou.
“Existe um lob poderoso nos bastidores, no sub mundo do Congresso Nacional para liberar os jogos de azar. A jogatina. Eles querem fazer cassinos e a gente já conversou com a PF e a RF e todos estes órgãos disseram que não tem a menor condição de acompanhar isso. O Brasil está
sendo colocado a uma prova grande porque além da lavagem de dinheiro e da corrupção que o jogo trás, o caixa dois, a turma que abrir através de cassino. Mas existe uma coisa muito pior que isso. A destruição de famílias”, explicou.
“Em cima disso acho que é interessante este projeto que você falou Jair. Vou ver com minha equipe como seria o caminho para chegar num ponto. Se seria junto a Caixa Econômica Federal ou se é um projeto de lei. Acho que tem que destinar uma parte que já vai para a habitação u para algum tipo de benefício social, mas acho justo que fosse para o cronista que faz a divulgação deste trabalho e promove tudo”, falou antes de finalizar.
“Podemos estudar para dar entrada neste projeto e fazer uma força tarefa para ver se cada estado, aqui é bacana por que estamos falando para vários, se tem uma coisa que percebi que político respeita é o povo organizado e que sane se manifestar. Com o trabalho sério que você fazem em vários municípios, os parlamentares tem que ser buscados com isso, vou me esforçar para levar pelo menos um no ano que vem, para acharmos força para alavancar este projeto.