Já se passou 1 mês…
Nada mudou em nosso futebol.
Infelizmente, tudo dentro do esperado.
Cabe um paralelo, por mais que um envolva mortes e o outro seja apenas futebol.
Lembro alguns anos atrás quando houve um acidente em um evento de acrobacias aéreas na Alemanha.
A decisão foi pela proibição sumária de eventos desta natureza no país.
Um exagero?
Seria cabível tomar uma atitude tão drástica diante de uma tragédia pontual?
Segundo autoridades germânicas, a sequência decisória era exatamente oposta.
Por conta da tragédia, caberia uma atitude drástica.
Voltando ao assunto, apenas futebol.
Caberiam atitudes drásticas da CBF.
Mas não só dela.
Do Poder Público.
Dos Clubes.
Enfim, e principalmente, de todos os profissionais que trabalham com o futebol.
Colocar na conta da CBF tudo isso é puro oportunismo.
Mesmo porque isso seria admitir que o erro se concentra apenas lá, o que não é verdade.
Como se o “resto”, a maior parte, estivesse perfeitamente em ordem.
Se devemos passar o futebol a limpo de verdade, que todos os personagem façam por onde.
Seria pedir demais que…
• Todos os clubes divulguem todos os seus contratos mantidos com jornalistas esportivos.
• Todos os jornalistas divulguem seus votos nas próximas eleições, caso resolvam apenas elogiar certo candidato e/ou apenas criticar outros.
• Todos os jornalistas investiguem de forma igualitária todos os lados envolvidos na política de um clube?
Confesso que, certamente, não seria pedir quase nada.
Seria apenas obrigação.
Por ter aprendido a ler através de uma revista de futebol, ainda nos anos de 1970, posso afirmar que sempre achei que poderia ter “meus heróis” neste meio.
Pessoas que realmente estivessem preocupados com o bem do futebol.
A verdade é que está tudo dominado.
Um gigantesco jogo de interesses onde não há inocentes.
E a reconstrução, tão necessário, não será feita com estes personagens que aí estão.
A esperança, no entanto, é que as poucas vozes idôneas se mantenham.
Uma minoria que fará diferença.
Mas, infelizmente, sem força para contaminar, positivamente, este meio.
Ao que parece o 1×7 é o começo de algo ainda pior.