Escrevi na crônica passada, quando falei do falecimento, há quatro anos, do supercraque Eduardo Rodrigues da Silva Filho (Dadão), sobre a profusão de atletas acreanos das décadas de 1960/1970/1980 que nasceram nos bairros Caxias (lugar onde veio à luz o personagem referido) e Base.
Do Caxias citei, além de Dadão, Antônio Maria, Hermínio, Carlinhos Bonamigo e Milton. Da Base, citei Gilmar, Xepa, Zé Carlos, Nelcirene e Messias. Mas é claro que existiram muitos outros. E não somente no Caxias e na Base. E foi isso o que me alertou por celular o amigo Toinho Bil.
Assim, nestas mal traçadas aqui vou dizer nomes de caras de vários bairros que eu fui lembrando, que disputaram certames acreanos, relacionando-os aos times que defenderam, independente da bola maior ou menor que jogaram. Naturalmente, uns foram craques, outros nem tanto.
Do Caxias, por exemplo, lembrei ainda do Marquinhos Araújo (Juventus/Independência), Elden (Rio Branco), Nenca (Internacional) e Moisés (Juventus). Da Base, lembrei também do Altenor (Independência), Océlio (Vasco/Atlético), Medeirinho (Independência) e Goiaba (Vasco).
Da Capoeira me veio à memória Bidu (Vasco/Atlético), Nêgo (Vasco), Carlito Viegas (Juventus/Vasco), Tranca Rua (Floresta), Mário Vieira (Rio Branco) e Pituba (Andirá), lendário goleiro que costumava dar saltos mortais cada vez (infelizmente raras) em que seu time fazia um gol.
Da Seis de Agosto, me lembrei do Saldanha (Andirá), Ary (Juventus), Gerson (Juventus), Pitola (Juventus), Lauro (Atlético), Abacate (Rio Branco/Floresta), Manoel (Independência), Gutinha (Andirá), Gilson (Vasco), Audicélio (Floresta), Palmiro (Rio Branco) e Bodó (Floresta).
Do bairro 15, entre muitos outros, Manoelzinho (todos os times grandes), Mário Sales (idem), Azeitona (Amapá), Jorge Cubu (Independência), Rocemir (Atlético), Rodomilson (Atlético), Tidal (Atlético), Chico Preto (Atlético/Juventus), Belo (Atlético) e Jair (Atlético).
Do Bosque me ocorreram João Sena (Vasco), Caçula (Vasco), Ademir Sena (Vasco), Santarém (Vasco), Ferreti (Vasco), Otávio (Independência/Juventus), Flávio (Independência), Escapulário (Independência), Zé Gilberto (Rio Branco) e Tom (Juventus). Inúmeros!
Esses nomes citados têm um significado: o de que em todos os bairros surgiram muitos caras bons de bola que brilharam no futebol acreano do tempo do amadorismo. E veja-se que, por falta de espaço, eu nem falei dos bairros Floresta, Estação Experimental, São Francisco, Cadeia Velha… Irra!