Um dos políticos que embalou os sonhos da juventude acreana durante duas décadas: 1980/1990, nos deixou na madrugada dessa sexta-feira (16), após ser vítima de um câncer de pâncreas. Refiro-me à figura do professor/jornalista/poeta Marcos Afonso, 60 anos, com vasta folha de serviços prestados à cultura acreana e outros setores da educação e do jornalismo – ele trabalhou como repórter na Folha do Acre (1980), Repiquete (1985), A Gazeta (1987) e Revista Municípios (1994).
Escrevo esse pequeno texto para dizer que conheci o professor/jornalista Marcos Afonso na campanha do então sindicalista Lula à presidência da República, em 1989. Logo após o processo eleitoral, segui acompanhando sua trajetória política, assim como, do saudoso amigo Sérgio Taboada, ambos militantes e, posteriormente, candidatos pelo PC do B às eleições de 1990. Lembro-me que, tanto o bancário Sérgio Taboada como o professor/jornalista Marcos Afonso, tinham discursos afinados para a construção de um país mais justo e igualitário e os slogans de suas campanhas eram bem criativos no pleito eleitoral de 1990: “Taboada Neles!” e “Marcos Afonso, o Federal Contra Collor”. Então, eu, não somente votei na dupla naquela ocasião, como também, fiz campanhas em outros processos eleitorais para esses dois camaradas, pois enxergava em seus discursos e atitudes, a possibilidade de mudanças na vida da sociedade. Sérgio Taboada foi eleito duas vezes deputado estadual (1990-1994 e 1995-1998) e Marcos Afonso uma vez à Câmara Federal (campeão de votos nas eleições de 1998), mas antes, ele já havia exercido o cargo de vereador (1993-1996).
O tempo passou, ambos seguiram seus destinos, assim como eu, mas sempre ficou a amizade e o respeito por essas duas figuras que nos deixaram para morar com o Pai Celestial.
Siga na Luz, amigo Marcos Afonso!
AS CURTINHAS
Fui na manhã dessa sexta-feira (16) na barbearia com o meu filho Gabriel Façanha. Ficamos pouco mais de meia hora para um trato no cabelo – o dele, pois o meu, quase não existe mais (rs). O papo da turma era futebol, mas não o brasileiro, mas sim, o europeu. O máximo, foi alguém falar do jogo Corinthians e Fluminense, além de alguns elogios ao bom momento do Flamengo.
Futebol globalizado (US$) é isso. E, só pra lembrar: na minha infância/adolescência (início dos anos de 1980) era bem diferente essa resenha, pois falávamos tanto do futebol acreano como do brasileiro. Já o europeu ficava reservado ao futebol italiano, isso quando sobrava um tempinho.
O brasileiro Vinicius Junior foi atacado por falas racistas durante um programa da TV espanhola (El Chiringuito), na noite de quinta-feira.
Pedro Bravo, presidente da Associação Espanhola de Empresários de Jogadores, afirmou que o brasileiro deveria “parar de fazer macaquice”.
Nesta sexta, jogadores da seleção brasileira saíram em defesa do jogador do Real Madrid.
Entre eles estão Neymar, Lucas Paquetá e Bruno Guimarães. “Drible, dance e seja você! Feliz do jeito que é. Vai pra cima, meu garoto. Próximo gol bailamos”, afirmou Neymar, em sua conta no Instagram.
O certo é que as declarações de Pedro Bravo são vergonhosas e deveriam ser analisadas pela Fifa para possíveis penalidades ao dirigente, pois enquanto combatemos o racismo, um executivo dessa importância, querendo aparecer, faz um gol contra.
Um bom dia!