Uma década se passou

Há exatos dez anos lancei o meu primeiro livro: “Jornalismo Esportivo no Acre na Era do Futebol Profissional”. A peça nasceu como parte dos requisitos para a minha formação acadêmica no curso de jornalismo – Iesacre/Uninorte – 2006/2009.

A peça traz histórias a respeito do nosso futebol, assim como de outras atividades esportivas. No prefácio da obra, o professor Francisco Dandão fez o seguinte comentário: “O livro pode ser visto a partir de vários olhares: olhar do estudante ou do profissional de História; o olhar do apaixonado pelo esporte nativo; o olhar do interessado ou do pesquisador do futebol regional; ou o olhar do curioso pelo passado do jornalismo acreano”.

O lançamento ocorreu numa parceria com o Sesc e o financiador da peça foi a Lei de Incentivo ao Esporte do Governo do Estado, enquanto o patrocinador foi a rede Arasuper. A peça ainda pode ser encontrada na Livraria Paim, centro de Rio Branco.

Outras obras

Em parceria com o meu guru/amigo/padrinho Francisco Dandão lançamos a obra “Entrevistas e Memórias do Futebol”, em 2013. No mesmo ano, eu, juntamente com Francisco Dandão e a parceria do jornalista carioca Augusto Diniz, lançamos a peça: “”Três cronistas na grandearea.com: as melhores crônicas e relatos”.

Um ano depois, o trio lançou a obra: “Personagens do futebol acreano”. Um total de 26 personagens da história do futebol acreano foram contemplados através de entrevistas e reportagens.

Há alguns anos ando amadurecendo a ideia de publicar um livro com 150 textos já publicados na minha coluna “Na Marca da Cal”. A coluna completa 22 anos no primeiro mês de 2023. Os textos já estão quase todos separados, restando alguns ajustes e, claro, não menos importante, recursos financeiros para a produção da obra.

Em dezembro de 2012, o jornalista Manoel Façanha e o filho Gabriel Façanha durante o lançamento do sua primeira obra. Foto/Danto Freitas.

AS CURTINHAS

A eliminação do Brasil na Copa do Catar continua na boca do torcedor.

A maioria das críticas são destinadas ao técnico Tite, acusado de várias falhas que vão desde a convocação dos atletas até a falha que originou o gol de empate dos croatas, quando restavam apenas quatro minutos para coroar a classificação brasileira às semifinais.

No entanto, acredito, eu, que o maior erro na seleção brasileira, além da falta de eficiência na hora de colocar a bola na rede, foi mesmo a falha na recomposição da equipe no lance do gol de empate dos croatas, quando os dois volantes canarinhos estavam posicionados no campo do adversário, não protegendo sua defensiva, como seria o natural para uma equipe que estava em vantagem no placar.

E outro ponto não menos importante para o desfecho negativo da seleção brasileira na competição mundial foi colocar o jovem meia Rodrygo para abrir as cobranças de pênaltis. O natural seria escalar para a cobrança um jogador com bom aproveitamento no requisito e pra lá de experiente.

Sem mais delongas, resta a torcida brasileira engolir o choro e guardar a bandeira nacional, a camisa canarinho e as alegorias para o Mundial de 2026.

Uma boa terça-feira!