Roberto Duarte fala de parcialidade no pleito da FFAC

Após a derrota à presidência da Federação de Futebol do Acre (FFAC), o deputado federal Roberto Duarte (Republicanos) comentou o resultado para o site ac24horas.com.

Segundo ele, a comissão eleitoral teria sido parcial na condução do pleito. O político disse que o processo ocorreu cheio de aberrações e irregularidades, mas que irá respeitar o resultado das urnas.

Roberto Duarte agradeceu os votos dedicados à sua chapa, denominada “Renovação”, e comentou que irá ajudar durante o seu mandato parlamentar os clubes que apostaram na sua candidatura à entidade esportiva. O político comentou ainda que continua o respeito ao adversário (Antônio Aquino Lopes) e deseja sorte ao futebol acreano.

Com agenda na manhã desta quarta-feira (1º), na Câmara Federal, o candidato Roberto Duarte não pôde comparecer ao pleito e foi representado pelo candidato à vice-presidência Flávio Pereira.

Outro lado

Por outro lado, o advogado Francisco Valadares, membro da comissão eleitoral, comentou que, apesar de alguns questionamentos de dirigentes de clubes ocorridos durante o pleito, tudo foi resolvido da melhor maneira e o processo ocorreu de forma lícita.

Votos pró Aquino Lopes

Sete clubes garantiram ao presidente Aquino Lopes seu 13º mandato na direção da Federação de Futebol do Acre (FFAC). Cinco deles eram votos declarados ao cartola: Atlético, Rio Branco, Independência, Náuas, Vasco da Gama e Assermurb. Outros dois votos dados para o dirigente teriam sido das equipes de Humaitá e Plácido de Castro (o processo ocorreu em votação secreta).

Cada clube participante do pleito tinha peso de três votos, exceto as equipes da Assermurb e Sena Madureira (um voto cada). Também digno de registro é que houve um voto nulo. O sufrágio teria sido do Vasco da Gama, pois o dirigente Renato Machado, ao invés de marcar um X na cédula, escreveu o número 1.

Votos pró Roberto Duarte

Por outro lado, o candidato de oposição Roberto Duarte tinha quatro votos declarados: Adesg, Galvez, Andirá e Sena Madureira, mas precisaria de mais dois votos para ser eleito, fato esse não concretizado.

Com uma dívida contraída junto à Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a equipe do São Francisco foi excluída do processo eleitoral pela comissão eleitoral. O presidente católico Bismarck Luiz durante o período pré-eleitoral assinou apoio às duas candidaturas. O fato gerou incômodo e pedido de impugnação da chapa opositora, mas a comissão eleitoral resolveu apenas anular a segunda assinatura de apoio dada pelo dirigente.

AS CURTINHAS

*** Logo após o pleito eleitoral da FFAC, o presidente andiraense Afonso Alves, que era um dos apoiadores da oposição, manifestou o desejo de que o candidato reeleito, o advogado Aquino Lopes, seja um presidente não somente da entidade futebolística, mas também dos clubes. O dirigente reclamou que o Morcego é o “patinho feio” da casa e tratado com indiferença pela administração de Lopes.

*** Zacarias Lopes, presidente do Náuas, e voto declarado para a atual gestão da FFAC, disse que o futebol é um grande debate e justificou seu apoio ao presidente Aquino Lopes pela sua administração transparente.  

*** Por outro lado, o presidente tricolor José Eugênio de Leão Braga, o Macapá, amigo de quase meio século do presidente Aquino Lopes, afirmou que a candidatura de oposição, encabeçada pelo advogado Roberto Duarte, era inelegível pelo fato do candidato já ter sido diplomado no cargo de deputado federal.