Se os brasileiros ainda jogassem a metade daquele futebol que os consagrou como os melhores do planeta, a ponto de possibilitar a conquista de cinco copas do mundo de futebol, eu diria que o grupo em que o país caiu na primeira fase das Olimpíadas de 2016 seria “mamão com açúcar”.
Vejamos, então: África do Sul, Iraque e Dinamarca, nessa ordem. As duas primeiras partidas serão jogadas, conforme o sorteio realizado no início deste mês de abril, na Capital Federal, lá nas imediações do Palácio do Planalto. A terceira vai acontecer na Bahia de todos os santos e deuses.
E por que eu disse que teria tudo para ser um “mamãozinho com açúcar”? Ora, é notório que os rapazes da África do Sul jamais ganharam porcaria nenhuma no futebol. Os iraquianos, se duvidar não sabem nem a forma da bola. E os dinamarqueses, esses também não contam nadinha.
No atual contexto, porém, quando qualquer “cavalo paraguaio” impõe seu ritmo em jogos contra as diversas seleções brasileiras, tudo que vem pela frente é motivo de preocupação dos torcedores nativos. Tanto que o técnico Dunga costuma dizer que “não existem mais bobos no futebol”.
Sobre essa última parte, essa da declaração do treinador da seleção olímpica brasileira (existe quem aposte que ele cai até o dia dos jogos), eu contesto em gênero, número e grau. Para mim, levando em conta a nossa condição de torcedores, jamais houve tantos bobos no reino do futebol!
Diante do exposto, caso o Brasil tencione ganhar a sua primeira medalha de ouro no futebol olímpico, penso que se fazem mais do que necessárias providências extra campo, cuidados que verdadeiramente extrapolem as quatro linhas, bem como os noventa minutos regulamentares.
Para os jogos em Brasília não creio que haveria tantas dificuldades assim para a efetivação dessas tais medidas. Bastaria o Congresso se reunir em sessão extraordinária e mandar ver. Em nome da conquista da medalha de ouro, penso que nem o pagamento de propinas se faria necessário.
Já para o jogo de Salvador, contra a Dinamarca, no dia 10 de agosto, as medidas seriam até mais fáceis. Um “trabalhinho” em algum terreiro nas proximidades da Arena Fonte Nova bastaria para amarrar as pernas dos dinamarqueses. Para garantir, uns acarajés apimentados cairiam muito bem.
No meu entendimento, se forem tomados esses cuidados, nem o Dunga poderia atrapalhar a passagem da seleção brasileira para a segunda fase dos Jogos Olímpicos de 2016. Quanto ao resto da caminhada até a final? Aí eu já não saberia dizer. Mas, na hora certa a gente vê o que fazer!