Humaitá e Sampaio Corrêa jogaram em gramado pesado do estádio Florestão. Foto/Manoel Façanha

Acreanão pode parar por conta das condições do gramado do Florestão. Será?

Leônidas Badaró/Ac 24horas

O Campeonato acreano de futebol pode parar. A decisão vai ser tomada pelos clubes que participam da competição. O problema é o mesmo que prejudica o futebol acreano há quase dois anos. O Florestão, estádio da Federação de Futebol do Acre (FFAC), é o único estádio que recebe todos os jogos profissionais do futebol acreano.

Apesar do cuidado na manutenção, o gramado não tem suportado a carga de jogos. Desde 17 de fevereiro, data do início do Campeonato Acreano, o estádio já recebeu oito partidas, sendo quatro pelo estadual, dois pela Copa do Brasil, um pela Copa Verde e o último, na quinta-feira (29), pela Copa do Brasil Sub-17.

Pela Copa do Brasil Sub-17, o duelo entre Galvez e Real-RR, foi disputado em gramado enlameado. Foto/Manoel Façanha

Com a quantidade de jogos e as chuvas diárias, o gramado se tornou um verdadeiro lamaçal, dificultando a prática do esporte e torno as partidas comprometidas tecnicamente.

Paralisação depende dos dirigentes de clubes

O presidente da Federação de Futebol do Acre (FFAC), Antônio Aquino, o Toniquim, foi procurado pelo ac24horas sobre a possibilidade de paralisar a competição por conta das condições do gramado. Aquino disse que a medida é possível, mas que é uma decisão dos clubes e dificilmente vai acontecer. “Eu já levantei essa possibilidade, mas é uma decisão dos clubes e acredito que eles não vão fazer essa opção porque isso representa ter que prorrogar o contrato dos jogadores”, explicou.

A reportagem também procurou o secretário adjunto de esportes do Acre, Ney Amorim, responsável pela administração do Arena da Floresta, interditado pela justiça, que explicou que não há previsão para o término da obra. “Eu diria que 90% das exigências do Ministério Público estão atendidas, como acessibilidade, elevador e alarme de segurança. Mas, agora temos a questão da estação de tratamento de água e esgoto, a empresa assinou o contrato há cerca de um mês e tem até seis meses para concluir a obra. Estou conversando para que o processo seja acelerado e possamos entregar antes”, afirma.

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