MANOEL FAÇANHA
A polêmica classificação do Paysandu as quartas-de-final da Copa Verde teve um personagem decisivo. O árbitro André Rodrigo Rocha (TO). Carioca de nascimento, mas residindo e trabalhando em Tocantins, ele deixou de marcar uma penalidade escandalosa da zaga do bicolor paraense no meia Ciel, isso já nos acréscimos de partida. Melhor para o time da casa que ampliou a vantagem no minuto seguinte, através de Bergson.
O árbitro que já havia sido criticado pelos acreanos no lance que originou o primeiro gol dos paraenses, após faz vista grossa numa falta em cima do volante Kinho, atleta esse que durante o sofreu uma fraturar o braço direito, não foi perdoado nem mesmo pela mídia paraense, que creditou a classificação do Papão ao erro da arbitragem.
‘Melhor jogador do Paysandu’
Um dia depois, já no embarque para Tocantins, o árbitro foi filmado, questionado e ainda escutou a frase que teria sido o melhor jogador do Paysandu em campo. O vídeo foi postado na página do Facebook do volante Kinho (Galvez). Também nas redes sociais, muitos questionamentos e criticas a respeito da não marcação do pênalti a favor do Imperador. Um das justificativas para a não marcação da penalidade, segundo um internauta, diz respeito ao fato do vice-presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Coronel Nunes, ser um ex-diretor do bicolor paraense.
“Aí fica difícil de competir”
Outro a criticar a decisão do árbitro André Rodrigo Rocha da não marcação da penalidade, após o jogo foi o técnico Pablo Simões. “Infelizmente, fica muito difícil. Jogamos mais uma vez um grande futebol, segundo tempo espetacular, criamos oportunidades e, aos 44 do segundo tempo (na verdade foi aos 47), a gente sofre um pênalti claro, e o juiz acompanhando de perto, ia marcar o pênalti e desistiu porque está jogando na casa dos caras. Aí fica difícil de competir. Assim não dá – lamentou o técnico em entrevista para o repórter Alberto Casas (Rádio Difusora Acreana).