Destaques de maio

Na próxima sexta-feira, dia 6 de maio, meu particular amigo Marcus Aurélio Peres de Freitas, lateral/zagueiro dos melhores que o futebol acreano já viu, também conhecido no meio dos antigos boleiros como “Marquinhus Amor” e “Marquinhus Amarelo”, completa 61 anos muito bem vividos.

Embora tenha nascido em Rio Branco, Marquinhus foi com a família para Manaus com apenas alguns meses de vida. E foi lá na capital amazonense que ele despontou para o futebol, integrando as divisões de base dos gloriosos, pela ordem, Sul-América, São Raimundo e Nacional.

Depois dessa época nos times amazonenses, Marquinhus migrou para o futebol acreano, onde permaneceu em atividade até o ano 2000, pendurando as chuteiras somente aos 39 anos, período em que defendeu Juventus, Rio Branco, São Francisco, Atlético Acreano e Vasco da Gama.

Marquinhus estava prestes a completar 21 anos, em 1982, quando voltou para o Acre seduzido por uma proposta do técnico Tinoco, que comandava o Juventus. De acordo com o Marquinhus, a proposta era excelente, mas, infelizmente, pouca coisa foi cumprida pelos juventinos.

Nada disso, porém, o afetou, segundo ele mesmo me confessou um dia. O que de fato importou, sempre ressaltando o seu dizer, é que ele teve a oportunidade de exercitar a sua arte na terra que o viu nascer. A mesma terra que o testemunhou construir família e progredir cultural e profissionalmente.

Mas, além do Marquinhus, lembro de outro craque do passado do futebol acreano que nasceu no mês de maio. Falo do meia-atacante Rozier Pinho, que veio à luz no dia 10 deste mês, no ano de 1977, cujos primeiros chutes numa bola de futebol aconteceram no bairro da Estação Experimental.

O campinho que viu o surgimento do Rozier se chamava Maracutaia e situava-se ao lado da sede da Fundação do Bem Estar Social do Acre (Funbesa). Um local, ressalte-se, que viu surgir inúmeros ótimos jogadores do futebol do Acre, como, entre outros, os irmãos Sabino e Antônio Júlio.

Jogador de grandes recursos técnicos, Rozier vestiu várias camisas dentro e fora do Acre. Em nível doméstico, ele jogou por Rio Branco, Vasco, Independência, Atlético, Juventus e Alto Acre. Fora do estado, ele defendeu o Vitória (BA) e os equatorianos Deportivo Quevedo e Tungurahua.

E se alguém não acreditar no que eu estou dizendo (ou achar que estou exagerando), basta consultar antigos jornais de Rio Branco. Lá, nas páginas amarelecidas das diversas coleções hemerográficas, podem ser encontrados maiores detalhes das carreiras desses dois personagens. Vida longa a ambos!