Dois jovens técnicos e ex-atletas do futebol acreano, que por coincidência jogavam na mesma posição (volantes), comemoram idade nova neste mês de junho: Melquisedeque Resende de Brito, o popular Kinho Brito, no dia 4; e José Marco Rodrigues, o conhecido Zé Marco, no dia 16.
Nascido em Nova Iguaçu-RJ, em 1986 (se mudou para o Acre em 1991), Kinho vestiu dez camisas, entre a base e os profissionais, de 1997 a 2019. A saber: Juventus, Vasco-AC, Portuguesa (PR), Aurora (Guatemala), Atlético Acreano, Rio Branco, Andirá, Galvez, Adesg e Independência.
Jogando sempre em times que brigavam pelo posto máximo das competições, Kinho foi um atleta vencedor, conquistando vários títulos. Acho que cinco: um na primeira divisão (Rio Branco, 2015) e quatro na segunda (Andirá, 2011; Galvez, 2012; Vasco, 2013; e Independência, 2017).
No final de 2019, embora estivesse com apenas 33 anos e em plena forma física, Kinho entendeu que chegara a hora de pendurar as chuteiras. Mas não de largar de vez o futebol. E então, de forma imediata, ele virou técnico, dirigindo nesses três últimos anos duas equipes: Andirá e Galvez.
O Zé Marco, por sua vez, que nasceu no município rondoniense de Rolim de Moura, e que também se mudou com a família para o Acre ainda na infância, defendeu as cores de nada menos do que 11 clubes de seis estados diferentes: Acre, Amazonas, Rondônia, Paraná, Paraíba e São Paulo.
Foram 15 anos de muita bola, na maioria das vezes como volante, mas também como meia ou lateral, nos seguintes times: Pinheiros-RO; Rio Negro, Grêmio Coariense e Fast (AM); Irati-PR; Campinense-PB; Penapolense e Grêmio Capivariano (SP); Juventus, Atlético e Rio Branco (AC).
Zé Marco ganhou muitos títulos, mas ele gosta de citar três como os mais emocionantes e emblemáticos: o do campeonato amazonense pelo Rio Negro, em 2001; o da primeira fase do campeonato paranaense pelo Irati, em 2002; e o do campeonato paulista da Série A3, pelo Penapolense, em 2011.
E da mesma forma como aconteceu com Kinho Brito, a profissão de treinador caiu nas mãos de Zé Marco tão logo ele pendurou as chuteiras. Assim, de 2014 até hoje, ele já esteve no comando de cinco times: Atlético Acreano, Princesa do Solimões-AM, Galvez, Força e Luz-RN e Fast-AM.
Eu cansei de ver esses caras exibindo as suas habilidades nos gramados acreanos. Eles eram volantes combativos, mas não abriam mão dos toques refinados com a bola nos pés. Tomara tenham como treinadores tanto sucesso quanto tiveram enquanto atletas. Sucesso e vida longa aos dois!