De olho no ranking das federações, o presidente Aquino Lopes modificou a tabela do estadual a pedido do Rio Branco. Foto/Manoel Façanha.

FFAC e clubes terão encontro dia 29/10

POR MANOEL FAÇANHA

Na próxima quinta-feira (29), a partir das 18h, dirigentes do futebol local voltam a participar de uma reunião na Federação de Futebol do Acre (FFAC). Na pauta o calendário esportivo do próximo ano.

O principal torneio do calendário, o certame profissional da primeira divisão, deve começar bem mais cedo em relação ao disputado neste ano (em 2015 a temporada começou no início de março), isso tudo motivado pelo novo calendário divulgado pela Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Numa contato telefônico da reportagem do Jornal Opinião com o presidente da FFAC, advogado Antonio Aquino Lopes, ele explicou que a ideia será começar a disputa do estadual da primeira divisão no fevereiro, pois a disputa do Campeonato Brasileiro da Série D irá ocorrer a partir de maio na próxima temporada.

Profut

Com data limite estipulada para o dia 30 de novembro para os clubes do país aderirem ao programa Profut do Governo Federal, dirigentes dos clubes locais andam preocupados em organizar as certidões das agremiações até a data limite para garantirem suas equipes na disputa das competições oficiais. Caso um clube perca o prazo para aderir ao programa (Profut) terá como punição a sua exclusão dos campeonatos oficiais.

Crise

A crise financeira no país preocupa também o futebol local. No início da semana os dirigentes do Atlético Acreano já falam até mesmo em não disputar o estadual. O Rio Branco, por exemplo, vive a sua pior crise financeira da história, com dívida de R$ 1 milhão de reais.

Outros clubes locais também reclamam da falta de dinheiro, assim como de patrocínios e, para piorar as coisas, o contrato de patrocínio entre Móveis Gazin e FFAC para a realização do estadual era válido por apenas um ano. Ontem, Lopes explicou que vai buscar a empresa para renovação a parceria, mas deixou transparecer preocupação devida crise financeira instalada no país. Outra notícia ruim para o nosso futebol diz respeito ao corte de 50% do material esportivo fornecido pela marca Penalty a federação local.