Há muito tempo não se via uma seleção brasileira com nível técnico tão abaixo quanto essa que disputa as Eliminatórias Sul-Americanas da Copa do Mundo/2026. Gabriel Magalhães e Emerson Royal são exemplos claros dessa infeliz realidade – jogadores de muita força física e pouca intimidade com a bola.
As três derrotas seguidas na competição caíram muito para a conta do treinador Fernando Diniz. Vejo que muita gente reclama do esquema tático implantado pelo técnico brasileiro para conduzir o time canarinho à beira do gramado. Reconheço que algumas delas são justas, mas precisamos levar em conta o curto tempo de trabalho do profissional no comando técnico do time Canarinho. Porém, o que não me entra das ideias do Fernando Diniz é continuar escalando essa dupla de pouca intimidade com a bola, formada pelo zagueiro Gabriel Magalhães e o lateral direito Emerson Royal. O primeiro, com quase dois metros de altura, não consegue achar os adversários no jogo aéreo e, analisando, creio que ele está muito abaixo da dupla Digão e Gum, ex-Fluminense-RJ, no requisito saída de bola. Já o segundo, mostra limitação para chegar à linha de fundo para efetuar os cruzamentos aos atacantes canarinhos.
Agora, fazendo uma análise da derrota para os hermanos argentinos (a primeira, em casa, numa disputa de Eliminatórias Sul-Americanas), eu, sinceramente, perdoe-me os que pensam ao contrário de mim, achei que a equipe brasileira se comportou razoavelmente, tanto que não merecia a derrota, isso se levarmos em conta a pouca produtividade ofensiva do time de Leonel Messi & companhia. E vou ainda mais além: poderíamos ter saído com a vitória e, com isso, melhorado e muito a nossa incômoda situação na tabela de classificação do torneio (o time é apenas o sexto colocado). Mas, para isso, precisamos para “ontem” de um “homem gol”, pois Martinelli e Gabriel de Jesus estão muito longe de goleadores como Pelé, Zico, Roberto Dinamite, Careca, Romário, Ronaldo Fenômeno, Ronaldinho, Neymar…
Falando ainda no atacante Gabriel de Jesus, é nítido que o ex-palmeirense nem de longe é aquele atleta dos primeiros jogos com a camisa da seleção brasileira. O rapaz parece que esqueceu por completo o caminho do gol, tanto que ele mesmo declarou, após a derrota para os argentinos, a seguinte frase: “O gol eu acredito que não seja o meu ponto forte”. E respondendo à frase dele, eu, diria: atacante sem marcar gols é igual carro de F-1 sem piloto.
BOA NOTÍCIA – O caçula Santa Cruz-AC apresentou, através de suas redes sociais, o seu belíssimo ônibus que será destinado ao transporte de seus atletas para competições locais e nacionais. No próximo sábado (25), o veículo fará sua primeira viagem oficial ao deslocar sua equipe sub-13 para o estádio Florestão, onde ocorrem os confrontos das quartas de final do Campeonato da FFAC. Foto/Assessoria
AS CURTINHAS
O Náuas trabalha para formar um time basicamente caseiro para a próxima temporada. Segundo o técnico Zacarias Lopes, o clube conta com o apoio da Liga Cruzeirense de Futebol.
A dinâmica ajuda a aproximar o clube da sua torcida, assim como dos empresários e políticos da região.
O Galvez deve apresentar, em breve, o técnico Marcelo Brás. Clube e treinador já estão acertados, restando apenas a apresentação oficial.
O Imperador Galvez também vai priorizar a prata da casa, mas deve importar algumas peças-chaves para a formação do seu elenco.
Bom dia!