O rubro-negro parece que chegou ao seu limite. Com 11 rodadas para terminar a competição, o alento é que o Flamengo não cai mais à Segundona – em anos recentes, nessa época, era comum o clube fazer contas para se livrar do rebaixamento (talvez o mesmo entusiasmo já podem sentir os palmeirenses).
Um novo título do Corinthians consagra o modelo Tite no futebol brasileiro: jogar com competência, sem grandes craques, para ganhar títulos – tendência irreversível dos times tradicionais por aqui diante da escassez crescente de craques.
A novidade desta temporada do futebol pode sair da Série B. A volta do Paysandu à Primeirona do Brasileiro. A disputa ainda é ferrenha no topo da tabela, mas há outras equipes com chances de subir, e que seria também uma grata surpresa ao futebol brasileiro: citam-se Santa Cruz, Sampaio Corrêa e Luverdense.
Na Série C, já se sabe alguns rebaixados: Icasa, Madureira e Caxias – os dois últimos do Rio, o que é mais um sofrimento ao futebol carioca, que já não consegue manter quatro equipes na Série A (Vasco se livra do rebaixamento por um milagre divino).
A competição entra nas quartas de final daqui a alguns dias. E o Fortaleza sorri na liderança de um dos grupos. A volta do clube cearense à Segundona pode estar próxima.
Da Série D aparecem dois invictos entre todos os campeonatos brasileiros: River-PI e Crac-GO. No grupo do Norte, destaques são o Remo e o Rio Branco-AC, com campanhas na primeira fase um pouco acima da média em relação aos outros classificados para as oitavas de final.
O Estrelão pega o Ypiranga-RS. O clube gaúcho é de uma das regiões do País em que neva no inverno (Erechim). Vão encarar o calor amazônico na primeira partida.
E o Rio Branco vai ao Sul com temperaturas bem mais amenas do que a dois, três meses atrás. Pode estar aí um fator a favor dos acreanos.
São Caetano faz a melhor campanha da Série D. É outro clube na busca da reabilitação do que fez no passado recente. A decadência da Série A até última série do Campeonato Brasileiro foi quase meteórica – o retorno à elite parece bem mais distante.
A temporada 2015 vai se definindo, um ano após a Copa do Mundo que o País realizou. Pouco estruturalmente mudou. Ficou apenas a paixão de milhares de torcedores a um punhado de clubes, que escreveram e continuam escrevendo a história do futebol brasileiro.