MANOEL FAÇANHA
A nova diretoria do Galo Carijó terá muito mais trabalho do que era esperado neste início de gestão. Uma consulta jurídica do escritório de advocacia do Fagundes e Valadares descobriu que o clube deve quase meio milhão de tributos de IPTU e resíduos sólidos. Outro grande “pepino” são dívidas acumuladas juntos ao Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) e, consequentemente, a penhora/avaliação da sede social do clube por parte da União em 2018.
Na esfera trabalhista, o time celeste tem uma ação impetrada pelo zagueiro Diego Alberto. O clube e o atleta havia acordado o parcelamento desse passivo, mas a diretoria anterior não cumpriu com o acordo, após pagar algumas parcelas. O débito hoje está estimado em torno de R$ 14 mil e a própria Federação de Futebol do Acre (FFAC) já foi comunicada pela Justiça do Trabalho, isso caso a mesma receba recurso, para não transferir para o clube do 2º Distrito sem dedução dos valores da ação trabalhista do ex-zagueiro celeste.
O advogado Valadares Neto (assessor jurídico do clube), em conversa com a diretoria celeste, fez algumas orientações no sentido de a gestão buscar o parcelamento dos débitos para a suspensão da penhora do patrimônio do clube.