Francisco Dandão
A pedra da vez no caminho do Brasil nessa Copa América do Centenário, ora se desenvolvendo nos Estados Unidos, é o Haiti. Normalmente, em tempos outros, a goleada e a comemoração já estariam projetadas. Afinal, o Haiti jamais figurou no mapa mundial do planeta bola.
Nos dias presentes, porém, não existe nenhuma garantia de que a seleção brasileira de futebol, sob o comando de um ex-volante brucutu com nome de anão de história infantil, vá nos fazer felizes. De fato, o que se configura pela frente dos torcedores nativos é um horizonte de incertezas.
Pode parecer uma visão pessimista das coisas. Mas não se trata de pessimismo não. É que a esperança da gente vai se renovando jogo a jogo e, igualmente, vai se deteriorando na mesma proporção. O Brasil joga mal num dia e no outro também. Nunca vi uma geração tão apática quanto essa.
E fora a escassez de jogadores do mais alto nível, ainda tem um treinador a quem parece jamais terem sido apresentados os fundamentos do futebol. A famigerada CBF passa a impressão que escolheu para técnico uma criatura para nos fazer pagar todos os pecados das últimas sete vidas.
O sujeito é de uma grossura, de uma burrice, de uma teimosia e de uma cegueira abissais. Características difíceis de reunir em outros profissionais da área. O Brasil com ele não tem técnica, não tem alma, não tem esquema, não tem nada. É apenas um bando perdido nas quatro linhas.
Mas voltando ao raciocínio inicial desta crônica, a pedra da vez no caminho da seleção brasileira é o Haiti, que estreou na competição perdendo para o Peru. Mas perdendo somente por um a zero. O Haiti fez um jogo duro com os peruanos. E promete fazer o mesmo contra o Brasil.
De acordo com os meus contatos, os haitianos vem se preparando há muito tempo para esse confronto com o Brasil. Primeiro jogando contra os soldados que há anos ocupam o país deles. Depois, mandando agentes para nos espionar. Eles entram pelo Acre e em seguida migram para São Paulo.
Nem precisava tanto. É que, conforme estamos cansados de saber, a atual seleção brasileira nem de longe lembra aqueles times que ganharam cinco vezes o título mundial em memoráveis jornadas. Mas o certo é que a essa altura os caribenhos já sabem todos os segredos da nossa bola murcha.
Se existe alguma coisa boa nessa ameaça haitiana à nossa integridade futebolística? Eu penso que sim. Não creio que seja possível a permanência do Dunga se o Brasil tomar um calor do Haiti. Nesse sentido, eu até rezo para que o Brasil leve esse sufoco. Rezo eu e o presidente Façanha. Amem!