MANOEL FAÇANHA
O Humaitá é o 14º clube acreano a erguer o troféu de campeão estadual. O Rio Branco lidera esse feito com 47 taças, seguido de Juventus (14 vezes), Independência (11 vezes), Atlético Acreano (9 vezes), Vasco da Gama (1965/1999/2001), América (1948/1949), Ypiranga (1920), Associação Atlhética Militar (1930), Duque de Caxias (1942), Gás (1967), Adesg (2006), Plácido de Castro (2013) e Galvez (2020).
Digno de registro é que, neste período de 104 anos de competições, apenas 11 edições de estaduais não ocorreram (1922, 1923,1924,1925,1926,1927,1929,1931,1932,1933 e 1934). Outro fato curioso é que na temporada de 1962, ano da mudança política do Acre à categoria de estado, houve dois campeões: Rio Branco (território) e Atlético Acreano (estado).
Clube é o 3º do interior a ficar com a taça
A partir do início dos anos de 1990, o futebol acreano passou a contar com clubes do interior do estado. O primeiro deles a disputar o título foi a Associação Desportiva Senador Guiomard (Adesg) na temporada de 1992. Logo em seguida, apareceu o Grêmio de Sena Madureira, em 1994.
O surgimento de uma nova agremiação do interior do estado ocorreria somente após mais de uma década da chegada do Leão guiomarense, precisamente o time do Plácido de Castro, em 2008. Logo depois vieram Náuas, Alto Acre, Amax, Acriano e o caçula Humaitá.
O primeiro a conquistar a taça de campeão foi a Adesg. O clube de Senador Guiomard, então comandado pelo técnico Marquinhos Bahia, venceu turno e returno no ano de 2006, o suficiente para levar a taça para o interior do estado.
Sete anos depois, a proeza coube ao Plácido de Castro, ao derrotar na decisão o Rio Branco. No primeiro jogo, o Rio Branco venceu por 2 a 0, mas o Tigre do Abunã deu o troco na segunda partida e fez 3 a 0. Nas cobranças de pênaltis brilhou à figura do goleiro Robson e o título foi para o interior do estado.
Nove anos depois, o feito coube ao Tourão do Humaitá.