Dentro de um mês, se nada de anormal vier a acontecer, começa o campeonato acreano de 2022. Digo “se nada de anormal vier a acontecer” porque a tal variante Ômicron dessa merda de coronavírus está cada vez mais se disseminando pelo mundo. E então, nunca se sabe o que será o amanhã.
É preciso ter fé em Deus e fé na vida para que o futuro chegue de mãos dadas com a felicidade. É preciso esse exercício de fé, mas também é preciso que o mundo da política seja ocupado por pessoas sensatas, que acreditem no poder da ciência e não tenham, digamos, muitos problemas de intestino.
Mas voltando ao fio da meada, o start dessas potocas de hoje, mais do que nunca mal traçadas linhas (como eu não sou nenhuma divindade, posso me dar ao luxo de escrever torto por linhas igualmente tortas)… Papai do céu me livrou de eu me chamar “Messias”. Seria uma piada de mau gosto.
Acabei não voltando ao fio da meada no parágrafo anterior. O faço agora. É que eu falava que daqui a um mês começa mais uma edição do campeonato acreano. E, como é de praxe, as notícias que se tem nas diversas folhas é sobre a formação dos elencos (quem sai, quem fica, quem chega).
Pra começo de conversa, segundo o meu editor e afilhado Manoel Façanha, esse vai ser um campeonato que vai render mais alguns empregos para os diversos profissionais do futebol regional. Isso porque serão onze times que entrarão na briga. Muito bom isso. Mais emprego é sempre legal.
Voltam Adesg e Independência. Como ambos estiveram afastados das últimas competições da Federação de Futebol do Acre, a gente nunca sabe como é que eles irão a campo. O que eu já sei de antemão é que a Adesg não vai poder jogar no seu campo, uma das armas do time em outras épocas.
Sim, isso mesmo, o estádio da Adesg, denominado Naborzão (não sei porque era chamado assim no aumentativo, porque nem a referida praça esportiva nem o ex-político que empresta seu nome ao local são de tamanho avantajado), era o que se poderia chamar de alçapão. Cheio de armadilhas!
Se o jogo começasse às 17 horas e entrasse pela noite, então, a coisa se complicava: com uma iluminação precária, do tipo de boate, os visitantes da Adesg sofriam. Toda bola cruzada na área se transformava numa tortura fascista para os goleiros adversários, desacostumados à luz meia boca.
Mas é isso, meus prezados. O que é feito no presente ecoa lá no futuro. Às vezes no futuro imediato, às vezes no distante. O castigo ou a recompensa são certos. Quem com a cloroquina feriu, um dia também será ferido pelo julgamento popular. Que venha para nós “tarados” a quarta dose da vacina!