Uma guerra afeta quaisquer aspectos da vida. Numa sociedade planetária, os reflexos negativos de um conflito armado são imediatos e atingem a todos, indistintamente. O futebol faz parte da vida. Aliás, o futebol é uma parte extremamente importante da vida de muita gente (boa ou má).
Esse ex-agente do serviço secreto da antiga União Soviética, perpetuado através de vias transversas no poder da atual Rússia, desde que resolveu invadir o país vizinho da Ucrânia, entre outras porcarias, tirou o emprego de um grande contingente de futebolistas, inclusive brasileiros.
Felizmente, porém, a senhora Fifa agiu rápido e abriu uma janela temporária de transferências para os clubes e jogadores afetados pelo megalomaníaco cruel. E assim, todos os estrangeiros profissionais da bola desses dois países estão liberados para exercer sua arte por aí (e por aqui).
De acordo com a nota da dona Fifa, os contratos de trabalho de jogadores e treinadores estrangeiros com clubes filiados à Associação Ucraniana de Futebol são considerados automaticamente suspensos até o final da temporada ucraniana, que acontece no dia 30 de junho de 2022.
No caso dos profissionais do futebol estrangeiros contratados pelos clubes russos, eles tem direito de suspender unilateralmente seus compromissos de trabalho, também até a mesma data. Nem precisa avisar. É só jogar os pertences numa bolsa e se mandar pra longe. Tchau e bênção!
No meu entendimento, é uma oportunidade de ouro para os clubes brasileiros (e gringos também) se reforçarem a custo zero, arcando tão somente com o pagamento dos salários dos contratados. Tem “mercadoria” de toda qualidade e valor, do tipo “pegue e pague”, nas diversas prateleiras.
Fora toda essa questão esportiva, falando dessa guerra entre russos e ucranianos, eu penso que os líderes dos países que não estão diretamente envolvidos no conflito estão fazendo muito pouco para acabar com a questão. Até agora só vi foi muita conversa, reuniões e sanções de pouca eficácia.
O Brasil, por exemplo, poderia contribuir muito para uma solução diplomática. Para isso bastaria mandar um emissário que pudesse convencer os russos de que a Terra é plana e que, assim sendo, não adianta eles irem muito longe, uma vez que cedo ou tarde chegarão à beira do abismo.
Ou então, enviar alguém para ensinar os caras que floresta úmida não pega fogo. Ou mandar um economista para ensinar os políticos de lá a aumentar o preço da gasolina, do feijão, do arroz e do escambau para, no fim das contas, se gabarem do aumento do PIB… As possibilidades são infinitas!