Depois de um fim de semana para ser esquecido, conforme eu disse na crônica anterior, o futebol acreano entra em campo em busca dos primeiros resultados positivos nos campeonatos brasileiros das séries D e C. O Galvez e o Rio Branco perderam e o Atlético só empatou na semana passada.
A obrigação de um time que perde em casa, como foi o caso do Galvez, é recuperar os pontos perdidos em outras paragens. Assim, o Imperador vai tentar surpreender o Manaus, neste sábado, em plena capital amazonense. A tarefa não é impossível. Mas que é complicada, isso ninguém pode negar.
O técnico do Galvez, o competente Zé Marco, conhece muito bem o futebol do Amazonas. Certamente já está pensando em armar algum tipo de arapuca para pegar o Manaus desprevenido. Uma tática que eu sempre recomendo é aquela do falso morto que baba de vontade de jantar o coveiro.
Por via das dúvidas, é bom também não deixar ninguém que vai entrar em campo comer jaraqui no almoço (a não ser que o sujeito tenha a aspiração de fixar residência por lá). Menos ainda usar pimenta murupi para dar gosto na comida. Pimentinha braba é essa murupi. Quem come, cospe fogo!
Enquanto isso, no domingo, na Arena da Floresta, o Rio Branco pega o Fast louquinho para somar os seus primeiros pontos. O time amazonense venceu o São Raimundo (RR) no primeiro jogo, em casa. O Estrelão perdeu para o Barcelona (RO) fora de casa. Este sem um especialista no seu gol.
Levando-se em conta esse detalhe peculiar do atleta de linha que jogou no gol do Barcelona, a principal providência do Rio Branco para o próximo confronto é exigir que o Fast jogue com um goleiro de verdade. Se o Fast chegar sem um goleiro de origem, o Estrelão não deve entrar em campo.
Ou então, caso a CBF teime em realizar do jogo, mesmo que o goleiro do Fast seja um zagueiro, o jeito vai ser o Rio Branco escalar no gol um não especialista. Não sei quem iria para o gol do Estrelão num caso desses, mas o meu voto vai para o diretor Getúlio Pinheiro: 1,55 m de puro reflexo!
Por último, o Atlético vai a Varginha encarar o Boa Esporte. Ambos perderam na estreia e empataram depois. O Boa perdeu para o Remo e empatou com o Volta Redonda. O Atlético perdeu para o Volta Redonda e empatou com o Ypiranga. Os critérios, porém, deixam o Atlético para trás.
Em Varginha, no meu entender, o maior perigo que o Atlético vai ter que enfrentar, muito mais do que a artilharia do time mineiro, são os extraterrestres que costumam aparecer por aquelas bandas. Driblando os ETs, eu acredito que o Galo acreano tem tudo para voltar pra casa feliz!