Rio Branco e Atlético Acreano começaram nesse sábado (6 de maio) a decidir o campeonato estadual de 2017. A decisão acontece em duas partidas, ida e volta. Daqui a uma semana eles jogam a próxima, a última. Aí então não vai ter mais nada para um deles e vai ter tudo para o outro.
Nesse momento não posso falar nada a respeito do primeiro jogo da decisão porque esta crônica está sendo produzida um dia antes. Do ponto de vista temporal, a situação é a seguinte: o cronista escreve na sexta-feira, a crônica é publicada no domingo e o jogo acontece no sábado. Assim!
E então, como eu não posso tecer maiores considerações de forma antecipada sobre o primeiro jogo decisivo do campeonato acreano deste ano da Graça de 2017, pensei em lembrar aqui no minifúndio virtual (ou de papel) que me toca alguns grandes nomes que passaram pelos dois clubes.
São muitos. Eu não vi todos, evidentemente. Afinal, o Rio Branco nasceu nos primeiros anos do século XX e o Atlético surgiu em 1952. Só comecei a ver os craques do futebol local do final da década de 1960 em diante. Mas ouvi maravilhas sobre alguns deles que jogaram anteriormente.
Dos que ouvi falar, praticamente todos jogaram tanto pelo Rio Branco (Estrelão) quanto pelo Atlético (Galo). Casos do goleiro Pedrito que, de acordo com os depoimentos, era um fenômeno debaixo dos três paus, do zagueiro Mozarino, do volante Carreon e do atacante Cidico.
E entre os que eu ouvi falar e os que eu vi de corpo presente, se tivesse que escolher o Galo de todos os tempos, eu escalaria o seguinte time: Pedrito; Pintão, Mozarino, Curica e Erivaldo; Zelito, Dadão e Euzébio; Manoelzinho, Guedes e Maurício Bacurau. Técnico: Walter Félix.
Da mesma forma, entre os que eu ouvi falar e os que eu vi em ação, pelo lado do Estrelão, eu escalaria os seguintes: Espanhol; Alexandre, Mozarino, Neórico e Duda; Mariceudo, Dadão e Testinha; Roberto Ferraz, Touca e Artur. Para treinador, ficaria de bom tom o perfil de Antônio Leó.
É claro que escalar onze dentre dezenas de grandes nomes é uma tarefa das mais ingratas. Qualquer um dos que eu vou citar agora poderia figurar entre aqueles: Fernando Diógenes, Valdir, Rui Macaco, Ilzomar, Neivo, Carioca, Chicão, Cleiber, Tadeu, Lelê… Todos jogavam muita bola.
É isso, portanto, meus prezados. Eu só espero que os jogadores envolvidos na disputa das finais deste ano possam honrar a memória e a bola de todos os nomes que os antecederam. Se assim for, eu não tenho dúvida alguma de que serão jogos de arrepiar. É muita história e tradição!