MANOEL FAÇANHA
A semana iniciou com adrenalina nas alturas no CT do José de Melo. No domingo (8), o presidente Valdemar Neto chegou a anunciar a desistência do Rio Branco da próxima edição do Campeonato Brasileiro da Série D – resta apenas à homologação da documentação na secretária da Federação de Futebol do Acre, mas o clube ainda irá aguardar o desfecho de uma conversa agendada para a tarde desta quarta-feira (11) com o governador Gladson Cameli (PP) para então oficializar ou não a desistência, isso devido o prazo exigido pela legislação. O encontro contará com a presença dos dirigentes de Galvez, Rio Branco e Atlético, equipes que disputam a Série D.
Na noite de segunda-feira (9), após uma longa reunião envolvendo membros da diretoria do clube, foi homologada à decisão de demitirem o treinador Luciano Chequini. O presidente Valdemar Neto alegou à imprensa que o desligamento do profissional está relacionado a dois fatores: a eliminação do clube da disputa das semifinais do primeiro turno do Campeonato Acreano e a contenção de despesas.
Treinador fala da saída
Em conversa com o GloboEsporte.com Luciano Chequini explicou que entender a decisão da diretoria de demiti-lo, mas considera que não foi acertada. “O clube não tem dinheiro e esperava ser campeão do turno para poder adiantar a cota da CBF (Copa do Brasil 2021). Como não vai ter como adiantar esse valor, eles têm até esta quinta-feira para desistir da Série D sem tomar multa (punição da CBF)”, comentou o profissional.
Luciano Chequini comandou o Rio Branco em quatro jogos oficiais pela disputa do estadual, acumulando três vitórias e uma derrota elástica para o Plácido de Castro por 6 a 2 (aproveitamento de 75%), resultado esse que influenciou diretamente na eliminação do clube às semifinais primeiro turno.
Com a saída de Chequini, o clube alvirrubro anunciou ex-jogador Ico como novo treinador da equipe. Essa não será a primeira vez que o profissional será o comandante do time estrelado.