Dirigente explica que TJD apenas reformou a decisão equivocada de uma liminar
Rio Branco, AC – Presidente do Independência Futebol Clube, empresário e advogado José Eugênio de Leão Braga, o Macapá negou que Independência tenha conquistado o título do Campeonato Acreano da 2ª Divisão no chamado tapetão. Macapá explica que tricolor não recorreu ao “Tapetão” para revê o título e a vaga na elite do futebol local perdido na decisão contra a Amax, mas o que houve foi uma correção de uma decisão equivocada de um dos membros do Tribunal de Justiça Desportiva.
Com experiência de mais de 40 anos atuando no Tribunal de Justiça Desportiva do Acre, tendo ido algumas vezes ao Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD), Macapá afirma nunca ter visto tantas aberrações. O dirigente tricolor apontou vários equívocos no processo. Primeiro que não há efeito suspensivo para evitar suspensão automática; segundo o advogado constituído pela Amax, time de Xapuri, é membro do TJD, o que não é permitido; a liminar foi concedida em nome de ouro jogador, não do atacante Neto Pessoa, em questão.
Mas as aberrações, segundo Macapá, não param por ai: não era o TJD que iria se reunir na noite de segunda-feira, mas sim a Comissão Disciplinar, órgão auxiliar do TJD, não tendo, portanto, competência para julgar atos do presidente; o advogado da Amax afirmou que o jogar fora expulso injustamente, uma vez não lançou a mão na bola, mas sim abola tocou em sua mão. Macapá lembra que a súmula é bem clara: o jogar foi expulso por agressão física a um atleta adversário. Neto usou o cotovelo para agredir um jogar do São Francisco.
Quanto ao recurso que o presidente da Amax afirma que vai interpor junto ao STJD, segundo Macapá, é um direito dele, mas certamente não obterá êxito, pois não tem o menor sentido. Disse ainda que tal ato irá expor, ainda mais, o TJD acreano.
Jornal O Rio Branco