MANOEL FAÇANHA
O coração do ex-árbitro Adônidas Feitosa, o Barbadinho, parou de pulsar na madrugada deste domingo (12) em sua residência. O ex-árbitro tinha 86 anos e nos últimos dois anos realiza tratamento para a cura de uma leucemia.
Natural de Sena Madureira, Barbadinho foi árbitro do futebol acreano durante as décadas de 1960/1970. Também militou como diretor de arbitragem do quadro da Federação de Futebol do Acre (FFAC) e era pessoal muita querida entre árbitros.
O seu corpo foi velado pelos amigos e familiares durante o dia de ontem na funerária São Francisco e o sepultamento ocorreu no final da tarde, no cemitério Morada da Paz.
Grande perda
Emocionado, o filho Adônidas Feitosa Rodrigues falou da militância do pai no esporte local, onde durante sua trajetória deixou um legado de bons serviços. Feitosa comentou ainda que o pai era um grande incentivador dos filhos a prática do esporte e o time de coração era o Fluminense.
O ex-árbitro Marcus Barros Café, uma das “crias” de Barbadinho, fez o seguinte comentário numa postagem que anunciava a morte do ex-árbitro: “Era um grande homem. Deixou um legado de coisas boas e agradeço muito a ele, pois foi através dele que surgi para a arbitragem estadual e nacional. Minhas condolências aos familiares. Deus abençoe!”, escreveu Marcus Café.
O ex-diretor de competições da Federação de Futebol do Acre (FFAC), desportista Enéas Euzébio, também falou da perda do amigo Adônidas Feitosa. “Tive o prazer de trabalhar com ele na federação. Era um grande amigo e um ser admirado por todos! Que Deus conforte toda a sua família. Vai deixar saudades”, comentou Enéas Euzébio.
O jornalista Antonio Muniz também usou as redes sociais para falar da perda do ex-árbitro e educador Adônidas Feitosa: “Mestre Barbadinho foi nosso treinador nos times infantil e juvenil da Escola Neutel Maia, nos Jogos da Primavera, na década de 80. Era um cidadão de bem e honrado. Semana passada entrevistei o professor Sérgio Ortiz, um de seus filhos. Ele era da antiga Federação Acreana de Desportos (FAD). O Acre perde muito com sua morte, sobretudo o futebol. Pelo que fez na terra, servindo a Deus, Barbadinho conquistou um lugar no Céu. Que Deus ofereça aos familiares e amigos o devido conforto, nesse momento de perda e dor. Descanse em paz, amado mestre!”, escreveu o jornalista.