MANOEL FAÇANHA
O coração do futebolista Francisco Dias da Silva, o Jangito, de 61 anos, parou de pulsar na tarde deste domingo (9), no Hospital de Urgência e Emergência de Rio Branco. O ex-jogador, que estava internado há mais de duas semanas, não resistiu ao agravamento de um problema renal e veio a óbito.
Início da carreira
Muito querido no meio esportivo acreano pela simplicidade, humildade e dedicação exercitadas na carreira de atleta, técnico e dirigente, Jangito vestiu durante a década de 1970 as camisas de Independência, São Francisco, Internacional e Atlético da Apolônio Sales.
Com as chuteiras penduradas, Jangito não largou o futebol e passou a figurar em várias comissões técnicas de clubes amadores e profissionais, além de também militar como dirigente em alguns clubes menores.
Jangito tinha uma vasta folha de serviços prestados aos clubes profissionais acreanos, como São Francisco, Vasco da Gama, Andirá, Independência e Rio Branco entre outros. Jangito também era militar da reserva da PMAC.
Apelido
O apelido Jangito surgiu no início da carreira no juvenil do Independência. Francisco Dias tinha semelhança física com o jogador amapaense Jangito, esse um dos craques do Tricolor de Aço no início da década de 1970. Certa vez, alguém olhou pra ele e tascou: “Olha o filho do Jangito!”. O apelido pegou.
Futebol lamenta
Logo após a morte de Francisco Dias, o Jangito, muitos atletas e pessoas do meio esportivo foram às redes sociais para lamentaram o falecido do desportista. O ex-jogador e técnico Paulo Roberto Oliveira lamentou a perda do amigo. “Muito Triste! Era um cara que tinha grande admiração”, resumiu o profissional.
O ex-jogador Cristiano Menezes, com passagem pelo Vasco da Gama e Independência, também usou as redes sociais para falar da perda de Jangito. “Hoje uma das personalidades do nosso futebol nos deixou. Trata-se do Jangito, mas eu lhe chamava de Professor Jangito, um ser humano incrível pela sua simplicidade e humildade.