Maurício Bacurau posa com familiares e a camisa do Atlético Acreano. Foto/Kennedy Santos.

Morre Maurício Bacurau, campeão acreano na década de 1960 pelo Atlético-AC

MANOEL FAÇANHA

Uma das lendas da equipe celeste do Atlético Acreano faleceu na manhã deste sábado (5), no Distrito de Extrema, em Rondônia. Trata-se do ex-atacante Maurício Diógenes, de 78 anos, conhecido como Maurício Bacurau. O atleta fez história com as camisas do extinto Grêmio Atlético Sampaio (GAS), equipe militar da década de 1960, e, posteriormente, no Galo Carijó, onde encerrou a carreira no início dos anos de 1970.

Atlético-AC – campeão estadual de 1968. Café, Pincel, Zé Alab, Vitor, Lelê, Bebé, Maurício Bacurau, Oliveira, Fernando Diógenes, Nanico e Euzébio. Foto/Acervo JWA

Vítima de um ataque fulminante do coração, Maurício Bacurau era servidor aposentado da Secretaria de Estado de Fazenda do Acre e deixou esposa, filhos, netos e bisnetos, além de um legado de futebolístico de dribles desconcertantes nos adversários, gols e títulos. Bacurau era irmão do ex-atleta celeste Fernando Diógenes e durante anos apoiou inúmeras diretorias do clube do Segundo Distrito.

Atlético Acreano – 1970. Em pé, da esquerda para a direita: Altir, Rui Macaco, Mário Mota, Dêmis, Maurício Bacurau, Toinho, Zé Alab e Bosco. Agachados: Danilo Galo, Oliveira, Euzébio, Moreira, Célio e Vítor. Foto/Acervo Lourival Pinho.

Numa crônica escrita pelo professor Francisco Dandão e publicada no mês de maio de 2017, o cronista esportivo, em certa parte do texto, escreveu: “E entre os que eu ouvi falar e os que eu vi de corpo presente, se tivesse que escolher o Galo de todos os tempos, eu escalaria o seguinte time: Pedrito; Pintão, Mozarino, Curica e Erivaldo; Zelito, Dadão e Euzébio; Manoelzinho, Guedes e Maurício Bacurau. Técnico: Walter Félix”.