Foi um péssimo começo o da seleção brasileira de futebol masculino nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro. O zero a zero contra a África o Sul deixou os torcedores pra lá de frustrados. Afinal, a expectativa era de uma goleada. Acho que todos esperavam por isso. Goleada e futebol nota dez!
Os indícios de que o Brasil ganharia fácil estavam no ar. O time alinhava três atacantes com faro de gols. Todos titulares em suas respectivas equipes: Gabriel Jesus, no Palmeiras; Gabriel, no Santos; e Neymar, no Barcelona. Esperava-se muito desse trio. E não era pra menos.
Na prática, porém, o que se viu foi um trio de atacantes totalmente desentrosados, chutando torto para a meta adversária, perdendo no confronto direto para os zagueiros e, para piorar, errando jogadas de fácil execução. Da expectativa de goleada sobreveio o instituto da vaia. Normal!
Fora isso, o goleiro dos caras resolveu fazer a partida da vida. Nos momentos em que os atacantes brasileiros conseguiram uma brechinha para acertar a finalização, o goleirão africano estava lá para segurar o empate sem gols. O goleiro está lá pra isso mesmo: defender tudo o que vier. Tudo!
Noves fora a incompetência do ataque do Brasil olímpico, gente mais chegada às coisas do além já tratou de arrumar explicação para o frustrante zero a zero. Um amigo meu mandou dizer que viu o Nelson Mandela sob a trave da África do Sul. Disse-me que tem absoluta certeza disso. Ele jura!
De acordo com esse meu amigo, naquela bola que o Gabriel Jesus chutou na trave, já no finalzinho do jogo, teve um dedinho do Nelson Mandela desviando a trajetória. Não digo categoricamente que sim, muito menos que não. Inclusive porque a gente sabe o quanto é vã nossa filosofia.
Eu confesso que não sei se o Mandela estava mesmo lá no Estádio Mané Garrincha. O que eu sei é que o meu editor Manoel Façanha já fala em demitir o técnico Rogério Micale. O meu editor não tem mais paciência com treinadores. Para ele o pau deve comer, se o sujeito escrever e não ler.
De qualquer forma, racionalmente falando, o certo é que o jogo contra a África do Sul já são águas passadas. O que conta agora é o Iraque, neste domingo, 7 de agosto. Os rapazes de Bagdá estrearam botando a Dinamarca na roda. Não venceram, mas mostraram que conhecem de bola.
É isso, meus prezados leitores. Queira Deus que o Manoel Façanha não demita o Rogério Micale até o fim dos Jogos Olímpicos do Rio. E queira Deus também que o Saddam Hussein não resolva dar uma de Nelson Mandela e resolva aparecer para dar uma força ao goleiro iraquiano. Credo!