Quando na 9ª rodada do Campeonato Brasileiro desse ano a competição foi paralisada para a realização da Copa América, que aconteceu de 14 de junho a 7 de julho aqui mesmo no Brasil, a expectativa era saber como os clubes se sairiam depois do torneio continental de seleções.
A paralisação foi relativamente longa para os padrões do futebol brasileiro, e sabe-se que enquanto alguns times aproveitam o tempo para se recompor, outros perdem ritmo de jogo.
Mas olhando a classificação do Brasileirão hoje, com o fim do primeiro turno com 19 rodadas, e comparando àquela época, vê-se que mudou pouco as posições das equipes na tabela.
O líder na 9ª rodada era o Palmeiras, que termina o primeiro turno na segunda posição. O Flamengo estava a 8 pontos do Verdão antes da Copa América e saltou para primeiro – na época estava em terceiro na competição atrás do Santos (hoje são os santistas na terceira posição).
Corinthians e São Paulo avançaram na tabela de classificação, mas não a ponto de ameaçarem os líderes atuais.
Internacional, Atlético-MG, Bahia, Botafogo e Atlético-PR se mantiveram do meio da tabela com viés para cima. Viu-se o Grêmio se segurando na posição nesse período. Goiás teve queda e o Vasco se recuperou.
Ceará, Fortaleza, Cruzeiro e Fluminense seguem lutando contra a degola. CSA, Chapecoense e Avaí continuam como fortes candidatos ao rebaixamento – de quem será a última vaga?
Na frente da tabela não há dúvidas de que o Flamengo é o melhor time do Brasileirão – é líder com méritos. Tem que saber como o time rubro-negro vai fazer na semifinal contra o Grêmio na Libertadores, ou seja, outra competição paralela, cujas partidas acontecem em outubro. O desgaste é certo, a gente sabe como é. E se for à final, ainda mais.
Há muito chão até o final do ano. Existe mais expectativa no segundo turno com relação ao desempenho – seja para baixo ou para cima – de Palmeiras, Internacional, Atlético-PR (estes dois disputam a final da Copa do Brasil, outra competição paralela ao Brasileirão), Cruzeiro e Fluminense. Vamos aguardar.