POR MANOEL FAÇANHA
Com suas atividades canceladas ou interrompidas, em função dos decretos e normas para o enfrentamento do coronavírus – Covid-19, e, consequentemente, com perda de receita para pagamento de suas obrigações mensais e sustento de suas famílias e ainda sem poder contar com o direito ao auxílio emergencial criado pelo Governo Federal para socorrer parte da população durante a pandemia, profissionais das artes marciais criaram uma comissão como objetivo de buscar junto do Governo do Estado um aporte financeiro, no sentido de amenizar os prejuízos do setor neste momento de crise sanitária. O documento também pede a suspensão do pagamento de taxas de água, luz e tributos de qualquer natureza que incidam ou venha a incidir sobre núcleos, academias, clubes e congêneres, que se dedicam à prática de artes marciais.
18 membros
De acordo com o presidente da Federação Acreana de Judô, professor Delfino Junior,a comissão é formada por 18 profissionais de artes marciais:Delfino Batista da Cunha Filho, Rivelino Pereira de Souza, Sebastião Coelho da Silva, Alissandro Lima de França, Marcos Mustafa da Silva, Cleicimar Silva de Araújo, Heriberto Eduardo Fe Mendieta, Roberto Gaiozo Braga, Francisley Ferreira de Azevedo, Stanley Kennedy dos Santos de Lima, Tiago Marques Rego, Whebert Tadeu Morais Rezende, Nivanor Menezes de Oliveira, Wellen Keullen da Costa Coelho, Daniel de Souza França, Francisco Alexandre Silva de Almeida, Isaac Gomes do Nascimento e Paulo Ricardo Rocha de Oliveira.
Confiante
A respeito da expectativa de um posicionamento positivo do governador Gladson Cameli, no sentido de atender as reivindicações dos profissionais das artes marciais, Delfino Júnior demonstrou confiança e justificou a importância da atividade esportiva no meio social. “O esporte em geral, onde está incluso as artes marciais, desempenha papel relevante na sociedade, desenvolvendo valores éticos, morais e de coesão social, e que ao longo de décadas vem promovendo o nome do estado do Acre em todo Brasil, além de algumas competições no exterior”, disse ele.
Veja os argumentos para o auxílio
1. A suspensão do pagamento de taxas de água, luz, tributos de qualquer natureza que incidam ou venha a incidir sobre núcleos, academias, clubes e congêneres, que dedicam à pratica de artes marciais.
2. Auxílio emergencial aos profissionais autônomos de artes marciais, (Entidades sem fins lucrativos) para que possam garantir sua sobrevivência, (Aluguel, recursos humanos, impostos e outros), que dependem, exclusivamente, deste.
3. A cadeia produtiva do esporte marcial nesse período crítico de pandemia, com eventos esportivos sendo cancelados, academias, núcleos e centro esportivos fechados precisa ter um olhar especial e atencioso do Governo do Estado do Acre. Portanto, é importantíssimo abrir pacotes de incentivos e auxílio emergencial ao setor.
4. Somente a ciência irá ditar a saída deste momento, acreditando que os eventos esportivos, aulas e outros que promovam a aglomeração de pessoas sejam os últimos a retornarem suas atividades.
5. A realização de campanha de esclarecimento à população interligando a imagem de atletas atuais com destaque nacional em suas modalidades esportivas.
