Saiu o novo ranking da Fifa de seleções. O Brasil está no topo, seguido de perto por Bélgica, França e Argentina. A seleção brasileira não ocupava essa posição há cinco anos. A campanha nas eliminatórias da Copa, com 14 vitórias e três empates, foi que devolveu ao Brasil esse lugar de destaque.
Não sei até que ponto o ranking reflete a força de uma seleção. Às vezes, a gente tem a impressão de que uma equipe ranqueada em posição inferior joga mais do que uma que está acima na lista. De qualquer forma, são os números que acabam definindo onde fica uma e onde ficam as outras.
Digo que não sei até que ponto o ranking reflete a força de uma seleção principalmente porque não existem, via de regra, confrontos de um time que está mais acima contra um que está logo abaixo. No caso do Brasil, por exemplo, a sua posição vem apenas de duelos com seleções sul-americanas.
Não estou, necessariamente, duvidando que a seleção brasileira tenha subido de rendimento com os últimos jogadores que vem vestindo a camisa amarela. As goleadas sobre os adversários incautos atestam isso. O que me deixa reticente são seleções desqualificadas como Venezuela e Bolívia.
Independentemente, porém, de qualquer desconfiança ou euforia, o certo é que agora as atenções se voltam para a Copa do Mundo do Catar. No momento em que cometo estas linhas o sorteio dos grupos ainda não foi realizado. Nesse caso, não sei o quanto será forte o grupo do Brasil.
Fiz questão de escrever antes do sorteio porque li nos sites e nas folhas e assisti na televisão da real possibilidade da seleção brasileira pegar, logo de cara, a seleção da Alemanha ou a seleção da Holanda. O Brasil ficou no sorteio no que se chama “pote A”. As outras duas ficaram no tal “pote B”.
Explico porque fiz questão de escrever antes do sorteio. Escrevi antes para que fique o registro da minha torcida para que o Brasil pegue mesmo um desses dois países. As duas seleções devem contas à seleção brasileira. E contribuir para manda-las para casa no início diminuiria essas contas.
A Holanda deu um baile no Brasil na Copa do Mundo de 1974. Precisa perder 74 vezes para saber que não deve mexer com quem não conhece. E a Alemanha, depois daqueles 7 a 1 de 2014, que deixou os alemães com sorrisos marotos pra cima da gente, precisa perder até o fim dos tempos.
É isso aí. Paro por aqui porque não posso avançar promessas. Depois do poente e das sombras da noite vem sempre um novo alvorecer. Está mais do que na hora do Brasil chegar ao hexa. Com Vinícius Júnior de um lado e Raphinha do outro, penso que qualquer mato é caminho para levantar a taça!