Ronaldinho Gaúcho foi um desses amantes raros da deusa bola. Desde muito jovem, nas ruas de Porto Alegre, ele demonstrou uma habilidade acima do comum para jogar futebol. E quando foi crescendo, foi galgando, progressivamente, os mais altos degraus da fama. Um cara iluminado!
Por onde Ronaldinho passou, mobilizou multidões. Todos se renderam à sua arte. A tal ponto que ele chegou a ser eleito duas vezes o melhor jogador do planeta. E para quem não foi testemunha presencial do que ele era capaz, pode recorrer à internet para ver os vídeos das coisas incríveis que ele fazia.
Fora de campo, entretanto, Ronaldinho não para de se meter em confusão. Essa última, a mais grave delas. O ex-mago da bola encontra-se preso por usar um passaporte falso para entrar no Paraguai, país em que brasileiros sequer precisam do referido documento para cruzar a fronteira.
Como assim? A situação nos enche de perplexidade. O que poderia ter motivado Ronaldinho (e o irmão dele) a usar um passaporte falso para entrar num país que concede livre trânsito para cidadãos brasileiros? Que tipo de armadilha teria sido essa que levou o ex-craque a se meter nessa trapalhada?
Fui em busca de respostas no mundo imaterial, no invisível, no esotérico. E assim, me vi munido de variadas ferramentas ao meu redor. Runas, tarô, baralho cigano, búzios, linhas da mão, sinais do destino… Tudo que pudesse me dar algumas pistas para explicar essa situação do dentuço.
Aí, lá pelas tantas, me lembrei de uma coisa que vivia sendo repetida pelo saudoso lateral Nilton Santos, bicampeão do mundo pela seleção brasileira em 1958 e 1962. Dizia o experiente lateral que alguns jogadores, de tão ruins, só conseguiam matar uma bola se atirassem nela. Só assim!
Ligando uma coisa na outra, fiquei pensando que os paraguaios descobriram a maneira de parar o Ronaldinho Gaúcho: jogá-lo no fundo de um cárcere. O raciocínio é até bem simplista: se é impossível parar o sujeito dentro da mais estrita normalidade, o jeito é algemá-lo e metê-lo na cadeia.
Mas existe outra hipótese (também ditada pelas ferramentas do esotérico, viu?): pode se tratar de uma vingança. Nessa linha de pensamento, se a gente for analisar a fundo, pode descobrir que alguma autoridade paraguaia foi um antigo zagueiro humilhado no passado pelo Ronaldinho.
Ou então, quem haverá de saber, a captura do brasileiro famoso foi efetivada para que ele pudesse reforçar algum time no torneio de futsal da prisão que será realizado neste fim de semana. Num país onde se falsifica de tudo (uísque, cigarros, passaportes, cavalos…), tudo é possível. Ora se é!