Entre as decisões para conter o avanço desse tal Covid-19, que já atinge a maioria dos países do planeta, está a paralisação dos eventos esportivos. A essa altura, ainda existem criaturas que defendem a tese de fazer jogos de portões fechados. Mas esses logo haverão de desistir da ideia.
Já foram paralisadas, que eu me lembre assim de cabeça, a Premier League, competição disputada pelos clubes mais poderosos do mundo; a Copa Libertadores da América, aqui entre os clubes da América do Sul; e as Eliminatórias para a Copa do Mundo de 2022. Muita coisa, por assim dizer.
Por outro lado, apesar de toda a batalha para o combate da pandemia, as projeções dos cientistas dão conta de que ainda serão necessários alguns meses até que o problema seja superado. Segundo eles (os cientistas), a proliferação do vírus terá um pico e só depois é que começará a amainar.
Nenhuma dessas projeções de superação da crise (pelo menos que eu tenha tomado conhecimento) estabelece o controle da situação antes do final de 2020. Nesse sentido, se as projeções estiverem corretas, é de se crer que as diversas competições esportivas tão cedo não poderão ser disputadas.
Apesar disso tudo, porém, na contramão daquilo que projetam os cientistas, os organizadores dos Jogos Olímpicos, marcados para iniciar em julho, no Japão, garantem que estes acontecerão normalmente. Como assim? O que será que eles sabem que nós, os paturebas de sempre, não sabemos?
Já teria sido descoberta alguma vacina para imunizar a galera e não deixar, literalmente, o “bicho pegar”? E se essa vacina existir, ela teria sido inventada depois do surto ou algum asiático a teria criado antes, como antídoto para o que viria a seguir, na medida em que o vírus saísse por aí?
Ou então, ainda na base do pensamento especulativo, os nipônicos teriam consciência de que atletas pegam o tal vírus como uma gripe, sem maiores efeitos, e que o perigo só estaria do lado dos velhinhos? Nesse caso, como os velhinhos não disputam nada, então, que o barco siga em frente.
Não tem reza de padre velho ou conselho de cientista experiente que dê jeito. Pelo menos até o momento em que cometo estas mal traçadas, os japoneses garantem que os Jogos Olímpicos vão, sim, acontecer na data marcada. Os nipônicos não cogitam, sequer, algum adiamento. Sequer isso.
É como eu disse uns parágrafos atrás: essa turma de olhinho puxado pode saber coisa que nós não sabemos. Afinal, da Ásia tem vindo as maiores pragas do mundo moderno. Mas, no final, depois de morrer alguns milhares, eles também sempre acham um jeito de tudo voltar ao normal. Será? Hein?