O futebol amador perdeu no início da noite da terça-feira (23), o ex-meia Gilmar Silva de Souza, 53 anos, tricampeão de competições organizadas pela Liga Desportiva do Município de Rio Branco (LDMRB) durante o início da década de 2000.
Gilmar estava internado no Instituto de Traumatologia e Ortopedia (Into-AC) desde 11 de março. O ex-atleta da equipe do Novo Esperança ficou nove dias hospitalizado numa enfermaria e outros três dias num leito de UTI, mas não resistiu à gravidade da doença e veio a óbito.
A carreira futebolística de Gilmar começou na década de 1980, no campinho de terra do Maracutaia, localizado no bairro da Estação Experimental, com a camisa do Novo Esperança. Os bons resultados foram suficientes para a equipe pedir credenciamento no Campeonato de Férias. O futebol elegante e de passes milimétrico, associado ao arremate preciso ao gol dos adversários, não somente ajudaram o Novo Esperança a conquistar títulos importantes nas competições promovidas pela Liga Desportiva do Município de Rio Branco (LDMRB), mas também, rendeu ao próprio Gilmar convites para jogar em clubes profissionais. Ele, porém, resolveu seguir com a profissão de taxista.
Tricampeão do Campeonato de Férias pela equipe do Novo Esperança, Gilmar ainda disputou uma temporada com a camisa do Vila Nova, mas a paixão pela equipe do Novo Esperança, associada as amizades e o apego ao irmão Dezenove (presidente do Novo Esperança) e ao cunhado Loló, falou mais alto e, no ano seguinte, ele já estava de volta ao time.
Abalado com a morte do cunhado, o ex-atacante Loló, esse, inclusive, com passagens pelas equipes profissionais do Juventus e Atlético Acreano, lamentou a morte de Gilmar. “Ele era uma cara do bem. Um grande parceiro, não somente no campo, mas também fora dele. Vou sentir muito a falta dele”, disse Loló, acrescentando que Gilmar deixa um filho de 15 anos.